
Colômbia, Equador, Guatemala e México foram os primeiros países a conseguirem a validação da eliminação da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ficando a incidência da doença restrita ao Brasil e à Venezuela, particularmente nas áreas Yanomami. Em artigo publicado pela revista International Health, os autores do Centro Carter dos Estados Unidos abordam os desafios para barrar a infecção nas áreas Yanomami do Brasil e da Venezuela.
Segundo o artigo, apesar de os países terem firmado um programa oficial em 2014, o maior desafio é a falta de atenção dos governos do Brasil e Venezuela ao programa e a falta de vontade política em resolver o problema. Membro titular da ABC, Francisco Mauro Salzano tem conhecimento da introdução da oncocercose entre os Yanomamis e já realizou, inclusive, trabalho de campo entre eles. Para Salzano, o fato de os Yanomamis serem seminômades pode estar fazendo com que a doença se torne endêmica na área, já que há o contato dos nativos tratados com os que não são tratados.
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