Leia matéria de Reinaldo José Lopes para Folha de S.Paulo, publicada em 31/3/2020:

“É praticamente certo que o nosso alvo serão os anticorpos que neutralizam a proteína da espícula do vírus [uma espécie de gancho bioquímico]. Como esse é o caminho que ele usa para invadir as células, é a abordagem que faz mais sentido”, explicou Nussenzweig, que nasceu em São Paulo e foi para os EUA no começo da adolescência com os pais, também cientistas, pesquisadores de ponta no estudo da malária —a mãe, Ruth, foi autora de uma descoberta fundamental para o desenvolvimento da vacina contra a doença. (…)
“Tenho a esperança de que o Brasil consiga levar em conta as lições da pandemia a partir da experiência de outros países. As pessoas precisam perceber que, uma vez que esse negócio começa a se espalhar, é muito difícil detê-lo quando não se leva o distanciamento social a sério”, diz o pesquisador.