Apresentação do Ranking Universitário Folha (RUF) de 2025

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Leia matéria de Estevão Gamba para Folha de S. Paulo:

Especialistas em educação reunidos nesta quinta-feira (13) em seminário na Folha recomendaram atenção à evasão, à inclusão social e ao envelhecimento populacional. O evento organizado pelo jornal em parceria com a Elsevier teve como tema o lançamento nesta semana do Ranking Universitário Folha (RUF).

O ranking da Folha chegou a sua 11ª edição. Já a Elsevier, empresa líder global em informação e apoio à decisão para ciência e saúde, passou a fornecer parte dos dados utilizados pelo RUF.

O encontro contou com a participação de representantes de diversas universidades de todo o país.

A presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader, elogiou a incorporação pelo Ranking Universitário Folha 2025 de um novo componente para medir o percentual de permanência dos alunos no ano seguinte ao ingresso no curso.

“Os rankings devem olhar mais atentamente para a questão da inclusão social e para os desafios de manter o estudante na universidade”, disse.

Ao mesmo tempo, a especialista chamou atenção para os efeitos da mudança do cenário demográfico e do envelhecimento da população para o ensino superior. Segundo ela, na próxima década a educação continuada de adultos, empregados ou não, será uma demanda significativa para as universidades.

Helena Nader fez parte do painel Desafios para o Ensino Superior no Brasil, que contou também com a reitora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Gulnar Azevedo, e Débora Foguel, professora do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

(…)

Débora Foguel retomou o período em que foi pró-reitora de pós-graduação e pesquisa da UFRJ, de 2011 a 2015, para assinalar que, embora relevantes, os rankings universitário devem ser vistos dentro do contexto da realidade nacional.

“Gostaria de ver um ranking cada vez mais verde-amarelo, que leve em conta qual a missão e o impacto social das universidades brasileiras, tenha como pano de fundo o fato de que as instituições públicas de ensino superior do país são todas subfinanciadas”, afirmou.

Leia a matéria na íntegra no site da Folha.

(Estevão Gamba para Folha de S. Paulo, 9/11)