Para Jefferson Cardia Simões, um dos principais glaciólogos da América Latina, a união dos pesquisadores do Sul Global é o caminho para ampliar o protagonismo brasileiro. O professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é um dos oito representantes brasileiros eleitos para a nova composição da Academia Mundial de Ciências (TWAS, da sigla em inglês) neste mês, sendo o único vinculado a uma instituição gaúcha.
Simões é coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera e uma das lideranças científicas no Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
— Acredito que essa cooperação do Sul Global é o caminho para o Brasil seguir daqui para a frente, ampliando esses vínculos, principalmente com a Índia e com a China, e se tornando cada vez mais importante, tanto na cooperação de troca de ideias quanto financeira. Isso é muito importante na Antártica, porque assim trabalhamos em conjunto e dividimos os custos. É muito caro — pontua.
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