*Reportagem original do Metrópoles
O Brasil perdeu cerca de 6,7 mil cientistas entre 2015 e 2022, segundo estimativas do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, ligado ao Ministério da Ciência e da Tecnologia (MCTI). Entre os fatores que levaram milhares de pesquisadores a saírem do Brasil estavam as bolsas de incentivo que ficaram congeladas por quase uma década e cortes em verbas de laboratórios.
Desde o início do governo Lula, porém, há um esforço para repatriar os cientistas que decidiram levar suas pesquisas para fora do país. Embora o esforço tenha rendido resultados, as instituições ouvidas pelo Metrópoles indicam que eles ainda estão longe de conseguir cobrir o rombo que foi deixado.
“O cenário atual não quer dizer que a situação para os titulados está boa no Brasil. Continuo insistindo: não está. Enquanto o país não considerar que educação e ciência são relevantes para o desenvolvimento econômico, além do social, isso não vai mudar”, afirma a presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader.
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