Mariangela Hungria recebe a Ordem do Pinheiro, maior comenda do Paraná

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A engenheira agrônoma e pesquisadora Mariangela Hungria recebeu, nesta terça-feira (19), do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a Ordem do Pinheiro – maior comenda do Paraná. A homenagem à cientista, cujos trabalhos têm impacto direto na sustentabilidade agricultura, foi realizada durante o 13º Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), no Teatro Guaíra, em Curitiba. O evento também serviu como abertura da Conferência da Mata Atlântica, cuja programação segue até quinta-feira (21) no Parque Barigui.

Mariangela Hungria recebe a Ordem do Pinheiro do governador Carlos Massa Ratinho Junior | Foto: Jonathan Campos/AEN

“Fiquei muito emocionada, porque eu decidi fazer minha carreira aqui no Paraná. E eu acho que o amor que a gente escolhe tem mais valor do que aquele que é imposto quando a gente nasce. Vim pra cá porque era um estado que me dava muito orgulho de sustentabilidade, pelas cooperativas, por ter pequenos e médios agricultores, por estar sempre atrás de tecnologias sustentáveis, como aquelas que eu queria fazer”, comentou a microbiologista.

Com 43 anos de carreira na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e atualmente lotada na Embrapa Soja, em Londrina, Mariangela já desenvolveu diversos tratamentos biológicos de sementes e solos que reduzem a necessidade de fertilizantes sintéticos e aumentam a produtividade. Por seu trabalho, receberá em outubro o Prêmio Mundial da Alimentação (World Food Prize) de 2025, que é conhecido como o Nobel da Agricultura.

Essa premiação é voltada a pessoas que contribuíram significativamente para melhorar a qualidade, a quantidade ou a disponibilidade de alimentos no mundo. A justificativa para sua escolha demonstra a importância de seu trabalho: é “resultado das pesquisas em fixação biológica que transformaram a sustentabilidade da agricultura na América do Sul”.

Em seu discurso, ela usou três palavras para resumir seu sucesso: perseverança, resiliência e resistência. “Ser homenageada no Estado do meu coração, e por esse trabalho que ninguém acreditava quando comecei, de biológicos substituindo os químicos, é incrível. Passou um filme na minha mente, me mostrando como as escolhas que eu fiz foram corretas, de lutar pela sustentabilidade, pela ciência, pela pesquisa, E por tentar tornar a agricultura do Brasil, uma vitrine de agricultura regenerativa”, complementou.

(…)

Leia a matéria na íntegra no site do Governo do Paraná

(Editoria Cosud, Governo do Paraná, 19/8/2025)