*Reportagem original do Metrópoles
Em agosto e setembro, a frequência de incêndios florestais nas regiões do cerrado aumenta muito: neste período do ano passado, foram mais de 2 milhões de hectares queimados, uma área equivalente a quase 3 milhões de campos de futebol.
Embora as queimadas durante o pico da seca sejam frequentes, elas raramente ocorrem sem a presença humana. Pesquisadores ouvidos pelo Metrópoles explicam que o Cerrado praticamente nunca entra em combustão espontânea.
Fogo como responsabilidade humana
Segundo a bióloga Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília (UnB) e membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), os incêndios na estação seca quase sempre têm a ação humana como fonte de ignição.
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