YVIRÁ, em tupi-guarani, significa “árvore”, “o que sai da terra”, “o que brota do chão”. Vêm daí, do conhecimento que cresce, floresce e dá frutos, o propósito e o nome da revista digital da Cátedra Unesco de Ciência para a Educação.
Trata-se de uma publicação produzida pela Rede Nacional de Ciência para a Educação (RedeCpE), em formato 100% digital, em edições bimestrais, com artigos, reportagens, entrevistas, resenhas e relatos de professores, entre outros textos.
Os autores dos artigos são pesquisadores e educadores com ampla experiência e atuação relevante em suas áreas. Os textos, por sua vez, possuem linguagem clara e acessível, dirigida a um público que nem sempre domina conceitos de todas as áreas.
O Acadêmico Roberto Lent é o editor-geral ad revista, assim como integra a Comissão Editorial. Não perca a segunda edição!
De acordo com a comissão, essa edição está imperdível:
Começamos com uma entrevista corajosa e crítica da linguista Leonor Scliar-Cabral, que do alto de seus 96 anos de idade, com enorme dedicação à educação, nos aponta caminhos e descaminhos da alfabetização. Por que temos tantos analfabetos funcionais? O que até agora deu errado?
Além disso, dois artigos se destacam na seção “Cadê a Prova?”. Um deles aborda o “lado virtuoso” da inteligência artificial em suas interfaces com a educação, escrito pelo cientista da computação [e Acadêmico] Edmundo de Souza e Silva. É preciso aproveitar as oportunidades criadas por essa ferramenta que mudou o mundo. O segundo artigo de “Cadê a Prova?” foi escrito pelo economista [e Acadêmico] Naercio Menezes e discute por que as políticas públicas educacionais não têm funcionado no Brasil.
Mas temos mais em YVIRÁ: a seção “Intervalo” resenha um livro da maior relevância para nossa reflexão: “O Poder de Tornar o Pensamento Visível”. E tem mais! A seção “Como Assim?” responde a perguntas propostas por educadores sobre como as pesquisas educacionais podem ser consumidas criticamente por quem está no “chão da escola”. E a seção “Vale Nota” escuta o depoimento de professores sobre uma das iniciativas mais virtuosas no Brasil para motivar os alunos para a ciência: a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP).