No dia 10 de junho, a comitiva da Academia Brasileira de Ciências (ABC), em visita à China a convite da Academia Chinesa de Ciências (CAS), esteve na Universidade Fudan, em Xangai.
Integravam o grupo a presidente da ABC, Helena Nader; o vice-presidente, Jailson Bittencourt de Andrade; o vice-presidente para a Região Norte, Adalberto Luis Val; o vice-presidente para São Paulo, Glaucius Oliva; os Acadêmicos Wanderley de Souza e Vivian Vasconcelos Costa; e o secretário-executivo de relações internacionais da ABC, Marcos Cortesão.
A universidade traça suas origens de uma instituição fundada em 1905, a Academia Zhendan, que foi a primeira escola de ensino superior criada e mantida por chineses. O formato moderno da Universidade Fudan veio em 2001, da fusão com a Faculdade Médica de Xangai. Hoje, a instituição abriga mais de 50 mil alunos de graduação e pós-graduação.
Pesquisadores da universidade já publicaram 946 artigos conjuntos com pesquisadores brasileiros de mais de 100 instituições. Quase metade das colaborações se dão nas áreas de física e astronomia, 47%, seguido por Medicina, 7%, e Biotecnologia, 6%. Os números mostram o potencial de colaboração e crescimento mútuo para a ciência de ambos os países. Esse foi um dos focos centrais da visita da ABC: fomentar a colaboração Brasil-China.
“Encerramos nossa agenda em Shanghai com visitas à Universidade Fudan e à Escola de Ciências da Vida, ambas entre as melhores do mundo em produção científica e inovação. As duas instituições demonstraram grande interesse em fortalecer parcerias com o Brasil. Já mantêm colaborações com algumas universidades brasileiras, mas há muito espaço e vontade mútua para ampliar essa cooperação. Com infraestrutura de ponta, excelência acadêmica e visão global, essas universidades mostram como o investimento em ciência transforma o presente e projeta o futuro”, afirmou o vice-presidente da ABC para a Região Norte, Adalberto Luis Val.