Centro de Pesquisas em Ciências Eco Ambientais na China recebe delegação da ABC

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BEIJING, 4/6 – A delegação de cientistas brasileiros liderada pela presidente da ABC, Helena Nader, visitou o Centro de Pesquisas em Ciências Eco Ambientais (RCEES, sigla em inglês) no dia 4 de junho.

Fundado em 1975 e com sede em Beijing, o RCEES foi a primeira instituição chinesa voltada exclusivamente à ciência ambiental. Ao longo das décadas, expandiu sua atuação e estrutura e hoje conta com mais de 470 pesquisadores, entre eles cinco acadêmicos da mais alta distinção científica na China. Seu trabalho abrange desde química ambiental e ecotoxicologia até ecologia urbana e sistemas de monitoramento ambiental.

Delegação da ABC no RCEES e os anfitriões

O centro abriga três laboratórios nacionais de referência, realiza pesquisas aplicadas para apoiar políticas públicas e desenvolve tecnologias ambientais inovadoras que têm sido adotadas por empresas e governos. Entre suas contribuições destacam-se estudos sobre chuva ácida, poluentes orgânicos persistentes, controle de poluição hídrica e gestão de ecossistemas complexos.

O RCEES também desempenha papel estratégico na formação de talentos, oferecendo cursos de pós-graduação em diversas áreas ligadas ao meio ambiente e à sustentabilidade, e integra o principal programa nacional de inovação científica da China. Busca intensificar sua presença internacional, firmando acordos com universidades e institutos em países como Alemanha, Estados Unidos, França, Japão e Brasil.

O grupo foi recebido pelo diretor-geral, Yongguan Zhu, que é professor de ciências ambientais, e o diretor-geral adjunto, Chengzhi Hu, pesquisador da área de tecnologia de membranas para tratamento de água. Este último já tem colaboração com o Brasil, por meio do professor Cesar Mota, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A instituição tem equipamentos de primeiríssima linha, como um sistema ultrassofisticado integrado de análise toxicológica (ITA-Multifunctional Integrated Toxycology Analyser) e muito equipamentos analíticos (LC, MS, NMR).  Durante a visita, foram discutidos potenciais projetos em comum, com o levantamento de diversos tipos de colaboração e das instituições que teriam interesse na iniciativa, além das respectivas possíveis fontes de financiamento.

Para o vice-presidente da ABC para a região Norte, Adalberto Val, a visita foi bastante promissora no que tange à interação científica com foco em soluções para os grandes desafios ambientais globais.

(GCOM ABC)