Confira na matéria da PUC-RS:
O Programa Aristides Pacheco Leão de Estímulo a Vocações Científicas é uma iniciativa da Academia Brasileira de Ciências (ABC), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O objetivo deste programa é permitir que estudantes de graduação atuem por um breve período em instituição de pesquisa, sendo recebidos por pesquisadores membros titulares da ABC.
[Nesta etapa em parceria com a Fapesp, o programa promove o intercâmbio de 50 alunos que realizam iniciação científica (IC) em diferentes universidades, estabelecendo vínculos de pesquisa entre diversas instituições e pesquisadores. São 25 alunos do estado de São Paulo selecionados para estágio em laboratórios no restante do Brasil e alunos de instituições de todo Brasil selecionados para estágio nos laboratórios de membros da ABC no estado de São Paulo.]*
A aluna de Biomedicina, Manoela Piran Frigeri, faz parte do Programa de Iniciação Científica da Pontifíca Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) pelo segundo ano consecutivo, com a orientação da professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e dos programas de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular, Medicina e Ciências da Saúde e Odontologia, Maria Martha Campos, [que foi membra afiliada da ABC no período de 2011 a 2015).
Em estágio de pesquisa desde janeiro de 2024 na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) na Escola Paulista de Medicina, a aluna estará participando de projeto de pesquisa intitulado “Avaliação de mecanismos moleculares de resistência de Candida resistentes a fluconazol em amostras de hemoculturas de diferentes hospitais terciários no Brasil”. O estágio acontece sob orientação do professor Arnaldo Lopes Colombo, renomado na área de micologia e infectologia.
Experiências que enriquecem a formação
Manoela destaca o valor desta experiência tanto para o seu desenvolvimento quanto pesquisadora, mas também os contatos e a rotina que está inserida.
“Essa experiência está sendo muito valiosa tanto pessoal quanto academicamente, superando as minhas expectativas e dando uma maior motivação que faltava nesta reta final da graduação. Aprendo muito todos os dias com profissionais e pesquisadores excepcionais que não medem esforços para me ensinar e integrar nos trabalhos do LEMI, acompanhando e participando da rotina do laboratório e dos projetos em andamento”, elenca.
Para a bolsista, a iniciação científica é uma oportunidade de desenvolvimento acadêmico e pessoal.
“A Iniciação científica está sendo a porta de entrada para conhecer e fazer novas descobertas, além de aperfeiçoar tudo o que aprendi durante a graduação. Uma oportunidade e experiência que todos deveriam aproveitar durante a jornada acadêmica. Com a IC pude perceber que o sonho que tinha quando criança de fazer ciência ainda vive dentro de mim, que a pesquisa é uma das minhas maiores paixões e pretendo seguir na área acadêmica. Aprendi muita coisa nesses anos que valeram também para a minha vida pessoal!”, destaca.
Além disso, a aluna destaca a atualidade dos projetos científicos desenvolvidos em seu espaço de atuação, estando envolvida em pesquisas de impacto nas políticas governamentais. “Meu estágio é na Unifesp, no Laboratório Especial de Micologia (LEMI). O laboratório é referência do Ministério da Saúde para o estudo de espécies emergentes de Candida com potencial resistência a antifúngicos, recebendo amostras destas leveduras isoladas de pacientes hospitalizados em centros médicos de todo país”, destaca Manoela.
Para a orientadora da estudante, professora Maria Martha Campos, iniciativas como essa enriquecem a trajetória acadêmica dos estudantes, permitindo vivências que aproximam teoria e prática.
“Essa é mais uma evidência da importância que a iniciação científica pode ter na formação dos alunos ao longo da graduação, abrindo novas possibilidades para a carreira de pesquisa”, destaca a professora”, completa.
Conheça o Programa Aristides Pacheco Leão de Estímulo a Vocações Científicas
*Acrescentado por GCOM ABC