Desde a época da escola, a carreira em engenharia era uma escolha clara para o engenheiro mecânico Diego Campos Knupp. Aos 35 anos, o novo membro afiliado da Regional Rio de Janeiro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), para o período de 2019 a 2023, realiza sua vocação por meio da modelagem computacional.
Nascido em Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, foi lá que Diego obteve sua graduação e trabalha até hoje. Desde muito cedo se interessava pelos modelos físicos e matemáticos deduzidos por cientistas clássicos, e sempre buscou aprender a fazer cálculos, com o objetivo de descrever ou prever algum comportamento da natureza.
Na graduação, optou pelo curso de engenharia mecânica no Instituto Politécnico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IPRJ/Uerj), que concluiu em 2009. Durante o período, fez iniciação científica sob a orientação do professor Antônio José da Silva Neto, que o incentivou muito a seguir carreira acadêmica.
No mestrado e doutorado, também em engenharia mecânica e ambos realizados no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi orientado pelo Acadêmico Renato Machado Cotta e a afiliada Carolina Palma Naveira Cotta (2015-2019), sua co-orientadora.
“A parceria e admiração que tenho pelos três (Antônio, Renato e Carolina) e a influência que eles possuem na minha formação é facilmente observada”, comenta o novo afiliado da ABC.
Em 2013, Diego retornou a Uerj para fazer o pós-doutorado e, desde 2014, atua como professor adjunto no IPRJ. Pesquisador na área, o cientista é também coordenador adjunto do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional.
Investigando nesse campo, o objetivo do pesquisador é construir modelos e simulações computacionais que possam simular comportamentos físicos com aplicações em engenharia. Esse trabalho, ele explica, reduz a necessidade de protótipos geralmente muito caros, permite a otimização de projetos, e, consequentemente, reduz o risco de acidentes.
Por meio dos cálculos, prevendo, projetando e otimizando o comportamento de máquinas e equipamentos, é que Diego faz o que mais lhe encanta sobre a ciência: encontra sua capacidade de ler a natureza.
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