Com pesar, a Academia Brasileira de Ciências comunica o falecimento do Acadêmico Eduardo Oswaldo Cruz, neto do sanitarista Oswaldo Gonçalvez Cruz, conhecido mundialmente pelos avanços na área da saúde pública. Ele faleceu na noite do dia 13 de março.
A missa de sétimo dia de falecimento do Acadêmico será celebrada no dia 20 de março (sexta-feira), às 12h, na Igreja da PUC-Rio, na Gávea, Rio de Janeiro.
Eduardo Oswaldo Cruz era médico formado pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ), onde também adquiriu o título de doutor em medicina. Foi bolsista de pós-doutorado do National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, e do Governo da França. Era professor aposentado da UFRJ.
O Acadêmico era conhecido por suas pesquisas no campo da fisiologia e da anatomia comparada do sistema visual. Além das atividades de pesquisa desenvolvidas no Instituto de Biofísica da UFRJ, participou da criação do Laboratório de Neurofisiologia do Departamento de Biologia da Universidade de Brasília (UnB). Também foi responsável pela criação de outro grupo de pesquisa em neurofisiologia, implantado no Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (UFPA) – laboratório este que levou seu nome.
Pesquisador 1A do CNPq e Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, Eduardo Oswaldo Cruz colaborou, na Academia Brasileira de Ciências, com seu então presidente, Aristides Pacheco Leão, na implantação das bolsas Fogarty, nos convênios com a Japan Society e com a Royal Society (Reino Unido). Nestas Academias estrangeiras, atuou como cientista visitante. Foi, também, representante da ABC no Reino Unido e secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado da Guanabara.