A Academia Brasileira de Ciências (ABC) abre processo seletivo para preencher uma vaga de estágio em mídias sociais e audiovisual na Gerência de Comunicação. Interessados devem estar entre o 2º e o 5º período de graduação nas áreas de Comunicação/Mídias Sociais/Audiovisual e afins.
A carga horária é de 30 horas semanais, com bolsa no valor de R$ 1.200,00. Também são oferecidos vale refeição e/ou alimentação de R$ 40,46 por dia e auxílio transporte de R$320,00 mensais. No momento, a Academia está funcionando em formato híbrido, com home office às 2as feiras e presencial nos outros dias da semana.
As inscrições vão até 24 de janeiro de 2025, às 20h.
O InterAcademy Partnership (IAP) está à procura de especialistas para participar no International Urban Health Summit (IUHS), agendado para os dias 9 a 11 de abril de 2025, em Hanôver, Alemanha, como parte de um programa apoiado pelo IAP para desenvolver e implementar soluções para os desafios da saúde urbana.
Sobre o evento
O IUHS acontecerá de 9 a 11 de abril de 2025 no Palácio Herrenhausen, em Hanôver, reunindo especialistas internacionais, jovens cientistas, políticos, chefes de organizações não governamentais, bem como outros representantes da sociedade civil. O objetivo é discutir conjuntamente como a rede global de academias científicas nacionais pode contribuir para o desenvolvimento e implementação de soluções para os desafios da saúde urbana. Serão considerados temas como nutrição, esporte, mobilidade, clima, saúde mental, arquitetura, arte e cultura e muitos mais.
O papel das Academias na promoção da saúde urbana
Mais de 4,4 mil milhões de pessoas em todo o mundo vivem em áreas urbanas: Prevê-se que a população urbana cresça para 6,7 mil milhões até 2050, representando 70% da população mundial. A velocidade e a escala da urbanização colocam desafios sociais e ambientais que terão um impacto profundo na saúde e no bem-estar, especialmente para os cidadãos mais vulneráveis.
A complexidade da vida urbana dificulta a promoção holística da saúde urbana. É, portanto, crucial desenvolver estratégias em conjunto com a ciência, as empresas e a política que tenham em conta as diferentes necessidades dos habitantes das cidades em termos de bem-estar e saúde. O projeto centra-se na implementação abrangente dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e visa compreender a saúde urbana de forma holística.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), com patrocínio da Fundação Conrado Wessel e do Instituto Serrapilheira, oferecerá uma premiação em dinheiro às vencedoras da 6ª edição do Prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher”. Cada uma das estudantes premiadas do Ensino Médio receberá R$ 7 mil, e as vencedoras de Graduação levarão R$ 10 mil.
A premiação visa a projetar a produção científica de mulheres e busca colaborar para o aumento da participação feminina nas futuras gerações de cientistas e lideranças do setor.
Esta edição, dedicada às “Meninas Cientistas”, reconhecerá estudantes tanto do Ensino Médio quanto da Graduação. Serão premiadas seis alunas, três de cada nível, abrangendo três grandes áreas do conhecimento: Humanidades, Biológicas e Saúde, e Engenharias, Exatas e Ciências da Terra. Além do valor em dinheiro e troféu, as ganhadoras terão a chance única de apresentar seus trabalhos na 77ª Reunião Anual da SBPC, em julho de 2025, em Recife (PE), além de participar de uma mentoria exclusiva com grandes nomes da ciência.
Francilene Procópio Garcia, vice-presidente da SBPC e coordenadora da premiação, celebra o apoio das instituições, que financiarão os prêmios concedidos às vencedoras e parte da realização da cerimônia de premiação. “Esses patrocínios viabilizam uma premiação real, financeira, que vai ajudar com que essas meninas – que estão em início de suas trajetórias – estruturem melhor seus próximos passos rumo à carreira científica. Além disso, ofereceremos atividades como monitoria, que serão fundamentais para orientá-las na escolha de seus caminhos futuros. Queremos promover diálogos inspiradores com cientistas experientes nas três áreas contempladas, proporcionando a elas uma visão mais clara de suas possibilidades. Nosso objetivo é contribuir para que essas jovens transformem seus sonhos em realidade”, destaca.
Garcia também comentou sobre a expectativa das vencedoras participarem da 77ª Reunião Anual da SBPC, em julho de 2025, em Recife (PE). “Nesse evento, elas terão a chance não apenas de apresentar seus trabalhos, mas também de aproveitar toda a programação da Reunião Anual, enriquecendo ainda mais suas experiências e perspectivas.”
Indicações abertas até 7 de novembro
A SBPC prorrogou o prazo para envio de indicações até 7 de novembro. Professores, orientadores, organizadores de feiras e olimpíadas científicas, escolas e universidades são incentivados a indicar alunas com projetos e desempenhos inovadores e criativos. A premiação abrange três grandes áreas do conhecimento: Humanidades, Biológicas e Saúde, e Engenharias, Exatas e Ciências da Terra.
Como enviar as indicações
As indicações devem ser feitas exclusivamente pelo formulário online disponível no site da SBPC. A documentação necessária inclui:
Mini-biografia da estudante (até 500 caracteres);
Currículo atualizado na Plataforma Lattes;
Carta de recomendação assinada digitalmente pelo sistema gov.br, com até 2.000 caracteres;
Projeto/atividade científica realizada (até 3 laudas), detalhando o desenvolvimento, objetivos alcançados e impacto do trabalho da candidata. A documentação deve especificar o que foi feito pela aluna e o que contou com orientação do professor(a)/orientador(a).
***Caso a indicação se baseie no desempenho em atividades como feiras ou olimpíadas científicas, a documentação deve comprovar a participação e os resultados alcançados.
Cerimônia de premiação em fevereiro de 2025
A cerimônia de premiação acontecerá no dia 11 de fevereiro de 2025, durante a comemoração do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, com transmissão ao vivo pelo Canal da SBPC no YouTube.
Não perca essa chance! Indique suas alunas e orientandas até 7 de novembro e faça parte dessa celebração do talento e da inovação na ciência do Brasil.
No dia 22 de outubro, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) sediou uma cerimônia em comemoração aos 50 anos de estabelecimento das relações diplomáticas entre o Brasil e a China. O evento reafirmou os laços de amizade e cooperação científica e tecnológica entre os dois países e se insere no contexto da colaboração bilateral entre a ABC e a Academia Chinesa de Ciências (CAS), que desde 2018 mantêm um Memorando de Entendimento visando promover atividades em áreas de interesse comum.
“Nossos países têm colaborações de longa data em diferentes áreas, seja no lançamento de satélites, na agricultura, no combate às mudanças climáticas ou na saúde. Essas parcerias influenciam no impacto dos trabalhos e nas citações, e precisam ser fortalecidas”, afirmou a presidente da ABC, Helena Nader, ao abrir a cerimônia.
Na mesma linha, o vice-presidente da CAS, He Hongping, agradeceu a todos que se dedicam à diplomacia científica. Ele recordou que a ABC foi a primeira instituição latino-americana a estabelecer um mecanismo de cooperação bilateral com a CAS e é um parceiro fundamental. “A colaboração com a comunidade científica brasileira leva a uma maior eficiência de pesquisa e ao progresso da ciência nos dois países”, afirmou.
A abertura também contou com falas de Marcos Galvão, embaixador do Brasil em Pequim; Zhu Qingqiao, embaixador da China em Brasília; Carlos Aragão, diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); Carlos Morel, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Yungui Yang, diretor do Centro Nacional de Informação em Biociências da China (CNCB); Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); e Luis Fernandes, ministro em exercício do MCTI.
A mesa de abertura. Da esquerda para a direita: Carlos Aragão (Finep), Luis Fernandes (MCTI), Helena Nader (ABC), Carlos Morel (Fiocruz), Yungui Yang (CNCB / CAS)
Centro Nacional de Informação em Biociências da China: uma janela para cooperação
Yungui Yang, diretor do Centro Nacional de Informação em Biociências da China
Em seguida, o espaço foi aberto para o professor Yungui Yang, do CNCB, instituição de pesquisa ligada à Academia Chinesa, cujas origens remontam ao Instituto Genômico de Pequim que, em 2001, foi o responsável por 1% do gigantesco Projeto Genoma Humano. Desde então, o centro passou a englobar diferentes laboratórios, bancos de dados e ferramentas de análise. “O CNCB deve servir não apenas como plataforma de armazenamento e gerenciamento de dados, mas como uma instituição de pesquisa e tecnologia de fronteira e uma janela para a colaboração internacional”, afirmou o diretor.
Hoje, o site do CNCB hospeda 108 bases de dados biológicas que são utilizadas para pesquisas de ponta em todo o mundo. O sistema é reconhecido pelas principais editoras científicas do planeta e recentemente passou a integrar o Global Core Biodata Resouces, uma iniciativa internacional de compilação de bancos de dados biológicos. Outro avanço foi sua integração com bases de dados internacionais especializadas, como aquelas específicas para doenças como a covid-19 ou o câncer.
Dessa forma, o CNCB incorpora em sua missão o provimento de serviços para a população, trabalhando em parceria com hospitais para que médicos consigam prestar um atendimento personalizado aos seus pacientes. Durante a pandemia, o centro cooperou com o Brasil no contexto dos BRICS, participando de pesquisas de monitoramento genômico nos países do bloco. Também recentemente, o CNCB estabeleceu parceria direta com instituições brasileiras, entre elas a Fiocruz e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).
A instituição foi uma das fundadoras da iniciativa Biodiversity and Health Big Data Alliance (BHBD), que conta com 35 institutos em 17 países, entre eles o Brasil. O objetivo é promover um serviço global de compartilhamento de informações biológicas. A iniciativa conta com o apoio da Aliança de Organizações Científicas Internacionais (Anso), da qual a ABC é uma das academias membro e fundadora, sendo Helena Nader uma de suas vice-presidentes.
Dentre as instituições brasileiras envolvidas na BHBD está o Laboratório Nacional de Comunicação Científica (LNCC), representado no evento pela Acadêmica Ana Tereza de Vasconcelos. Ela contou mais sobre as colaborações entre o laboratório e o CNCB, que aconteceram no contexto do projeto de sequenciamento genômico do arroz e depois na iniciativa para monitorar a covid-19 nos BRICS. “É uma colaboração que começa em 2019 e será continuada com a assinatura de um novo memorando nos próximos dias”, relatou.
Representando a Fiocruz, o Acadêmico Carlos Morel, relatou como veio a interagir com Yungui Yang e fez um histórico de sua cooperação com o CNCB e suas instituições predecessoras. Para Morel, a consolidação do centro na China oferece uma chance valiosa para fortalecer a cooperação sino-brasileira, sobretudo nas ciências biológicas. “É o tipo de oportunidade que não surge todo dia”, sumarizou.
O Instituto de Resistência Antimicrobiana de São Paulo (Cepid – Aries) esteve representado por dois cientistas, o Acadêmico Arnaldo Colombo e o infectologista Carlos Kiffer. Colombo apresentou o tema central do instituto, os patógenos super-resistentes, que evoluíram para sobreviver aos antibióticos. “A resistência antimicrobiana foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde como uma das 10 prioridades globais em saúde pública. Estima-se que até 2050 tenhamos mais mortes causadas por patógenos super-resistentes do que por câncer”, alertou.
Kiffer, por sua vez, explicou que o objetivo principal do Aries na atualidade é criar uma base de dados integrada, unindo repositórios públicos a repositórios privados ou de projetos de pesquisa específicos. “Temos no Brasil um sistema de saúde que coleta muitos dados, mas o que não fazemos é transformá-los em informação. Criar um observatório para monitoramento da resistência antimicrobiana é algo que requer colaboração por definição, pois foge ao escopo de um só instituto”, explicou.
Por fim, o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Claudio Struchiner, especialista na interface entre computação e saúde, resumiu o que acredita ser o principal ponto de convergência do evento. “O que mais ouvi aqui hoje foi sobre integração de dados. Precisamos trabalhar para que consigamos unir dados das fontes mais díspares possíveis em um só sistema. Acredito que devemos almejar ter uma ferramenta que nos ajude a fazer sentido desses dados, uma espécie de ChatGPT para a pesquisa biomédica”, sugeriu.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) lembra que o prazo para indicações ao 6º Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher, na categoria “Meninas na Ciência”, se encerra em 31 de outubro de 2024. Professores, orientadores, organizadores de olimpíadas e feiras científicas, escolas e universidades têm agora um mês para indicar jovens promessas da ciência brasileira.
Esta edição do prêmio é dedicada a estudantes do Ensino Médio e Graduação, cujas pesquisas de iniciação científica se destaquem pela inovação, criatividade e rigor metodológico. As indicações são voltadas a jovens que já demonstram um potencial significativo para contribuir com o futuro da ciência no Brasil. Ao todo, serão seis vencedoras: três do Ensino Médio e três da Graduação, abrangendo as áreas de Humanidades, Biológicas e Saúde, e Engenharias, Exatas e Ciências da Terra.
Desde sua criação em 2019, o Prêmio Carolina Bori já reconheceu 22 cientistas. Em 2022, na última edição da categoria “Meninas na Ciência”, foram recebidas 446 indicações, e a expectativa é que este número seja ainda maior em 2024.
Além do troféu, as ganhadoras terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos na 77ª Reunião Anual da SBPC, que será realizada em julho de 2025, em Recife (PE). Elas também participarão de uma mentoria exclusiva com pesquisadores renomados, proporcionando uma experiência única para o desenvolvimento de suas carreiras científicas.
A cerimônia de premiação acontecerá em 11 de fevereiro de 2025, em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, com transmissão ao vivo pelo Canal da SBPC no YouTube.
Todas as informações sobre as regras de participação estão disponíveis no EDITAL DO PRÊMIO. As indicações devem ser feitas exclusivamente pelo FORMULÁRIO ONLINE, com os documentos solicitados anexados.
Nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 2024, acontece o VIII Simpósio de Pesquisa e Inovação da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Centro Cultural da FGV, localizado na Praia de Botafogo, 190, Rio de Janeiro. A edição deste ano foi adiada para novembro, a fim de que o Simpósio considere temas relacionados a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e as reuniões do G20, que formularão importantes insumos para a nova política de CT&I no país e para a proposição de soluções para os principais desafios globais.
O objetivo do Simpósio da FGV é estruturar redes de pesquisadores do Brasil e do exterior, com o propósito de promover o desenvolvimento de projetos de pesquisa multidisciplinares com alto impacto no desenvolvimento socioeconômico do país. Em 2024, o evento vai focar em quatro temáticas principais: Inovação em pesquisa; cooperação internacional; multidisciplinaridade; e comunicação para pesquisa científica.
A Acadêmica Denise Pires de Carvalho, atual presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), participará da abertura do segundo dia do evento, no dia 26 de novembro. O simpósio contará também com o painel “Flash Presentations”, onde jovens pesquisadores terão a oportunidade de apresentar seus projetos de forma concisa, em 5 minutos, para o público do evento. As inscrições para esse painel vão até o dia 16 de outubro.
O segundo webinário da série Transformação digital na saúde pública, produzido pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho (CEE/Fiocruz), discutirá como as tecnologias digitais podem contribuir para aumentar a resiliência dos sistemas públicos de saúde, e em particular do SUS. Em um mundo em rápida evolução tecnológica, impulsionado por inteligência artificial e grandes volumes de dados, é fundamental que o SUS abrace continuamente as inovações digitais, expandindo o acesso à saúde e adaptando-se aos diversos contextos nacionais, para garantir o direito à saúde e fortalecer sua resiliência diante dos desafios do futuro.
O webinário Tecnologia, informação e resiliência em saúde pública será realizado em 1º de outubro de 2024 (terça-feira), às 10h, com transmissão pelo canal da Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.
Estarão reunidos os pesquisadores Alessandro Jatobá , coordenador do Projeto ResiliSUS do CEE-Fiocruz), abordando o coeficiente CoReS, que possibilita medir a resiliência do SUS a partir de sua capacidade de desenvolver habilidades no cotidiano de serviços; Hidelbrando Rodrigues, coordenador do Laboratório de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas de Universidade Federal do Amazonas, que falará sobre as contribuições da Ciência de Dados para a formulação de políticas públicas com foco na resiliência e o papel da Rede Luso-Brasileira de Ciência de Dados em Políticas Públicas; e Luís Velez Lapão, professor em Saúde Digital e coordenador do Laboratório de Sistemas Inteligentes de Apoio a Decisão da Universidade Nova de Lisboa, que apresentará as contribuições da saúde digital para a resiliência dos sistemas de saúde. A mediação do evento será da pesquisadora Paula de Castro Nunes do CEE-Fiocruz, e a abertura, do secretário executivo do CEE, Marco Nascimento.
O conceito de resiliência na área de saúde vem associado à capacidade de resposta das instituições a desastres sanitários. Contudo, como explica Alessandro Jatobá, a resiliência do Sistema Único de Saúde vai além. “O que estamos tentando disseminar sobre o conceito de resiliência é como desenvolver a habilidade para que o nosso SUS seja capaz de sustentar suas funções essenciais, trabalhando em um nível de qualidade de serviço adequado, de acesso e de resolutividade, ao mesmo tempo em que se adapta a um evento extraordinário e inesperado”.
Embora seja importante os sistemas de saúde contarem com estruturas robustas, que lhes sirvam de esteio para lidar com emergências causadas, por exemplo, por instabilidade política, guerras, crises socioeconômicas e desastres ambientais, a experiência da pandemia de Covid-19 provou que é insuficiente manter o foco da resiliência da saúde apenas em respostas a desastres. Como avalia o pesquisador, a pandemia provocou uma mudança no entendimento do conceito de resiliência na saúde. “O paradigma vigente, até a pandemia era o da segurança. Pensava-se que tínhamos sistemas seguros de saúde”, observa. Mas a performance de países como EUA, durante a pandemia, mostrou que a capacidade hospitalar instalada não conseguiu se materializar em uma resposta efetiva, ao longo do tempo.
Sobre a série ‘Transformação digital na saúde pública’
Profundas mudanças na saúde promovidas pelas novas tecnologias digitais já estão acontecendo. Os novos recursos tecnológicos alteram padrões na atenção à saúde e nos aspectos produtivos, tecnológicos e de geração de conhecimento, no contexto da Quarta Revolução Industrial.
Assim, o CEE-Fiocruz abriu espaço para esse debate, com a realização da série Transformação Digital na Saúde Pública, voltando-se à incorporação dessas inovações em prol da garantia de acesso universal à saúde e da sustentabilidade e resiliência do SUS.
Webinários ‘Transformação Digital na Saúde Pública’
2º evento: Tecnologia, informação e resiliência em saúde pública
Até o dia 30/9, está aberta a chamada pública para seleção do diretor-geral da RNP que atuará pelo ciclo de abril de 2025 a abril de 2029. O processo é conduzido sob responsabilidade do Conselho de Administração da organização, com inscrição por meio de formulário digital.
Dentre o leque de competências da posição, o diretor-geral tem como responsabilidade o alcance dos objetivos estratégicos da Organização Social, o desenvolvimento de alianças em diversos âmbitos, o impulsionamento da inovação, a garantia de governança e a liderança do capital humano da RNP.
Os candidatos precisam de experiência profissional, por pelo menos dez anos, em direção de organizações públicas ou privadas, além de pós-graduação stricto sensu concluída ou titulação superior. Não podem ser sócios de empresas fornecedoras ou clientes da RNP, nem possuir qualquer outra relação que se caracterize como conflito de interesse. Também são requisitos obrigatórios a fluência nos idiomas inglês e espanhol e a disponibilidade para viagens e trabalho presencial em Brasília.
O processo de seleção é composto por cinco etapas, dentre elas, preenchimento de formulário com os requisitos constantes na chamada e envio documentos comprobatórios, teste psicométrico e entrevistas virtuais e presenciais.
A seleção está sendo conduzida por um Comitê de Seleção, constituído com o propósito de entregar uma lista tríplice de candidatos para o Conselho de Administração, que elegerá o diretor-geral. A decisão está planejada para o final deste ano e será seguida de um período de transição, a ser concluído em março de 2025.