“Eu acho que hoje é um dia muito feliz para todo mundo; para a sociedade brasileira e também para a comunidade científica, porque passados quatro meses do incêndio do Museu Nacional, nós reabrimos com uma maravilhosa exposição sobre a Antártica, onde a gente une a questão científica com divulgação científica, que é uma marca da instituição Museu Nacional.”

Esta é a primeira fala do diretor do Museu Nacional e Acadêmico Alexander Kellner no vídeo produzido pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Adufrj) na abertura da exposição “Quando nem tudo era gelo”, no Centro Cultural Museu Casa da Moeda, na Praça da república 26, no Rio de Janeiro.

A exposição contém peças coletadas na Antártica pela equipe do projeto Paleoantar, sediado no Museu Nacional da UFRJ. “São fósseis de 70 milhões de anos atrás, de uma fauna e de uma flora que habitavam a Antártica quando ela não ocupava a posição de hoje no globo terrestre, não era congelada. Então tudo isso está ali conservado de forma pura e íntegra,  intocada. A gente consegue extrair a informação mais pura do planeta”, diz no vídeo a paleontóloga Juliana Sayão, que foi membro afiliado da ABC no período 2013-2018.

Outra boa notícia sobre a recuperação do Museu Nacional – segundo matéria do jornal O Globo sobre a abertura da exposição – foi o sucesso da iniciativa dos publicitários cariocas Caio Gandolfi e Diego Ferrite. No dia 16 de janeiro eles conseguiram alcançar a meta de 10 mil curtidas para conseguir transformar o Museu Nacional de Lego num brinquedo oficial da marca dinamarquesa, em promoção no site da empresa.

A ideia pode reverter fundos para a reconstrução do local, com royalties sendo repassados ao fundo do Museu.

De acordo com a Lego, no entanto, o processo ainda tem etapas pela frente. Um conselho estudará a ideia do projeto, o que pode demorar meses para ser aprovado. Só então o desenho inicial pode acabar sendo produzido.