Da esquerda para a direita: Salim Abdol Karim (África do Sul), Helena Nader (Brasil), Amilcar Tanuri (Brasil), Wanderley de Souza (Brasil), Daria Chernoivanova (Rússia),  Anurag Agrawal (Índia), Qihui Wang (China) e Natalia Pshenichnaya (Rússia)

 

Desde sua primeira cúpula, em 2009, o BRICS – mecanismo de cooperação entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – vem experimentando uma rápida ampliação dos temas tratados pelos parceiros. Em 2014, por sua vez, foi iniciada a vertente de cooperação em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no bloco, com a ação, principalmente, dos Ministérios de CT&I.

Desde 2018, em Pretória (África do Sul), as Academias de Ciência dos países do BRICS se reúnem anualmente, seguindo a presidência rotativa do bloco, para, além de debater o fortalecimento da cooperação científica e tecnológica, abordar temas de interesse comum para os países, visando a geração de benefícios concretos para suas sociedades.

Em 2020, a organização da 3ª Reunião das Academias de Ciência do BRICS ficou sob responsabilidade da Academia Russa de Ciências (RAS, na sigla em inglês), que promoveu a atividade nos dias 14 e 15 de dezembro, em formato virtual. O assunto principal, claro, foi a pandemia: Ciência na luta contra a COVID-19. Além da Cerimônia de Abertura, que contou com a participação de Luiz Davidovich, presidente da ABC, o evento teve três sessões temáticas, todas com a presença de Acadêmicos.

Na mesa sobre epidemiologia, virologia e estudos biológicos moleculares da COVID-19, a ABC foi representada por Amilcar Tanuri e Wanderley de SouzaHelena Nader, vice-presidente da Academia, atuou como moderadora. Já no segundo dia da reunião, mais duas sessões foram realizadas. Tiago Pereira da Silva, membro afiliado da ABC, participou de debate sobre modelagem matemática e computacional de pandemias, enquanto Ruben Oliven, diretor e membro titular da Academia, foi conferencista em sessão que abordou os efeitos sociais, econômicos e psicológicos da pandemia.

O encontro representou uma oportunidade para que Academias e cientistas trabalhem juntos e ajudem a fortalecer a cooperação entre os países do BRICS, mostrando o que é ciência e a importância de enfrentar os movimentos anticientíficos.

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