O encontro de professores de ciências do ensino básico de todo o Brasil envolvidos com o Programa ABC na Educação Científica – Mão na Massa reuniu na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus, na Bahia, quase 200 docentes de diversos pontos do país. O objetivo da reunião era compartilhar vivências e reflexões a respeito do ensino de ciências no país e discutir perspectivas metodológicas para a área. O evento também ofereceu oficinas, baseadas na metodologia ECBI (ensino de ciências baseado na investigação).


Diogenes Campos, Jailson Andrade, Evandro Sena, Maria Beatriz Coelho
e Viviane Briccia, professora do Departamento de Educação da UESC

 

Na sessão de abertura, em 9/10, o vice-reitor da UESC Evandro Sena deu as boas vindas, destacando a relevância da atuação docente no ensino básico, ”que é quando se forma o futuro bom aluno universitário”. Representando a Academia Brasileira de Ciências (ABC), organizadora do programa, o Acadêmico Jailson Bittencourt, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), ressaltou que a importância fundamental da reformulação e o investimento no ensino básico está destacada no documento aos presidenciáveis, produzido a cada quatro anos pela ABC.

Coordenador nacional do programa ABC na Educação Cientifica, o Acadêmico Diogenes de Almeida Campos relatou que o programa conduzido pela Academia foi derivado dos programas La main a la patê francês e do Hands On norte-americano, que desenvolvem propostas de ensino de ciências baseado na investigação, na experimentação. ”A ideia não e descobrir talentos, mas incentivar a descoberta do que é fazer ciência, da metodologia cientifica. O programa já tem 11 anos, devido a vocês”, disse Campos, dirigindo-se aos professores da plateia. Saiba mais sobre o histórico do programa no Brasil.

Representando a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), Maria Beatriz Coelho deixou claro que esse programa é considerado pelo MEC como o mais expressivo conduzido no Brasil, com relação à educação científica. ”A metodologia utilizada desenvolve o pensamento científico, que é uma maneira de olhar o mundo, respeitando a curiosidade natural da criança. Esperamos aprofundar a parceria entre a ABC e o MEC nesse sentido.”