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Jean Robert David

É uma referência internacional no estudo da ecologia, genética e evolução das populações naturais de Drosophila. Realiza uma pesquisa de campo, correndo diferentes países no entendimento da biologia do desenvolvimento e ecologia da Drosophila, um modelo de estudo do que se chama EVO-DEVO, analisando sobretudo a biodiversidade e propriedades adaptativas , como a tolerância à temperatura e à estarvação por exemplo a que estão submetidas as Drosophilas nos diferentes recantos do planeta. Suas contribuições importantes naturalmente centram na Sistemática, na filogenia e claro na evolução morfológica. Durante os últimos 16 anos este cientista com cerca de 400 publicações, frequentou os laboratórios brasileiros, no Norte, Sudeste e Sul, contribuindo para a formação de jovens pesquisadores e difundindo a modernidade da pesquisa EVO-DEVO com a Drosophila. Foi ele que ao longo dos anos, com estágios sucessivos em laboratórios brasileiros liderou um movimento de reorganização e assembleia da comunidade brasileira de especialistas. Recebeu da Universidade Federal do Rio de Janeiro o título de Doutor Honoris Causa pela sua contribuição ao crescimento da Ciência no Brasil.

Yves Lucas

Na França, formou-se engenheiro agrônomo (1974) no Instituto Nacional de Agronomia Paris Grignon (INA-PG) e doutor em geoquímica da superfície (1989) pela Universidade de Poitiers. Em 1993, obteve a Livre-docência pela Universidade Paul Cézanne (UPC), também na França. Tem experiência na área de geociências, com ênfase em geoquímica, atuando principalmente nos temas: pedogênese tropical, latossolos, podzois, quantificação do carbono do solo, dinâmica da água, reuso de efluente, transferências continente-oceano, caracterização da matéria orgânica natural e metais tóxicos. Orientou mais de 10 teses de doutorado e publicou mais de 60 artigos de pesquisa em revistas internacionais com seletiva política editorial. Em 2003 recebeu o Prêmio Georges Millot, concedido pela Academia de Ciências da França. No Brasil, estudou a dinâmica do carbono dos solos amazônicos em relação às mudanças climáticas.

Boyan Slavchev Sirakov

Possui mestrado em Equações Diferenciais Parciais e Computação Científica pela Université Paris-Sud Orsay (1996), mestrado em Finanças pela Université Paris Dauphine (2002), mestrado em Equações Diferenciais Parciais pela University of Sofia ‘Kliment Ohridsky’ (1995), doutorado pela Université Pierre et Marie Curie (2000) e Habilitation à Diriger des Recherches (Livre Docência) pela Université Pierre et Marie Curie (2007).

Professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, coordenador do Programa de Pós-graduação em Matemática da PUC-Rio (Conceito CAPES 7), Cientista do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Trabalha em análise e aplicações das equações de derivadas parciais elípticas e parabólicas.

Em 2019 recebeu o Prêmio CAPES da Tese.

Alain Meunier

Alain Meunier nasceu em Cherves, França, em 24 de julho de 1948.  Defendeu sua tese de doutorado em 1972, intitulada Contribuições ao estudo das formações quaternárias e dos paleossolos do Vale do Clain” e, em 1977, defendeu a tese de Doctorat d’Etat: Os mecanismos de alterações dos granitos e o papel dos microssistemas: estudo do maciço granítico de Parthenay (Deux-Sèvres). Começou como professor na Universidade de Poitiers em 1971. Recentemente aposentado, atualmente é Professor Emérito da mesma Universidade, continuando a atuar como pesquisador.

Daniel Bernard Nahon

Daniel Nahon é professor da Universidade d’Aix-Marseille III e atualmente dirige um grande centro de pesquisa e ensino, “Centre Européen de Recherche en Géologie de l’Environnement” (CEREGE). Nahon destaca-se no cenário científico internacional como um dos maiores especialistas em petrologia e metalogenia da superfície, com amplo domínio dos processos que atuam no mundo tropical, tendo publicado mais de uma centena de artigos, a maior parte em revistas internacionais de nível A. É especialista em solo tropical e estuda as lateritas vermelhas, tipo de solo das zonas úmidas e quentes, que cobrem 80% do território brasileiro. Somente depois da descoberta de Carajás, a maior jazida mineral do mundo, os pesquisadores se deram conta da importância das lateritas. Nos últimos vinte anos, junto com especialistas da USP fez estudos para explicar a formação das lateritas e os tipos de minerais que podem ser extraídos delas (é uma infinidade deles: bauxita, cromo, manganês, ouro, titânio). Recentemente publicou um excelente livro intitulado “Introduction to the Petrology of Soils and Chemical Weathering”. Desde 1979 mantém intenso intercâmbio científico com o Brasil, materializado em inúmeros convênios entre agências governamentais (CNPq/INSU; CNPq/CNRS; PICS-Brasil) ou acordos universitários (Poitiers/USP; Poitiers/UFRGS; Aix-Marseille/USP). Várias universidades brasileiras estão envolvidas e participam desses acordos, como as Universidades de São Paulo, Federal da Bahia, Federal de Ouro Preto e Federal do Rio Grande do Sul. Nahon acolheu em seus laboratórios de Poitiers, de Aix-Marseille e do CEREGE dezenas de estudantes brasileiros, sendo o responsável direto ou indireto pela formação de vários doutores, hoje docentes em universidades brasileiras. Atualmente é co-orientador de duas teses de doutoramento desenvolvidas no regime de cotutela. Além dos aspectos acadêmicos e de formação de recursos humanos, as pesquisas realizadas por Nahon no Brasil e conduzidas em parceria com pesquisadores nacionais apresentam um importante componente aplicado, pois dizem respeito à caracterização e valorização de alguns depósitos minerais do país, sobretudo de cromo de Campo Formoso (Bahia), os de níquel de Niquelândia (Goiás), os de cobre e manganês dos Carajás (Pará) etc. Em 1993/1994 Nahon esteve na Universidade de São Paulo, ministrando cursos e palestras na área de sua competência (petrologia da superfície). Atualmente (1998) é diretor de pesquisa do Ministério da Educação, Pesquisa e Tecnologia da França.

Yves Marie Pierre Henri Lucas

Na França, formou-se engenheiro agrônomo (1974), no Instituto Nacional de Agronomia Paris Grignon (INA-PG), e doutor em geoquímica da superfície (1989) pela Universidade de Poitiers. Em 1993, obteve a Livre-docência pela Universidade Paul Cézanne (UPC), também na França. Tem experiência na área de geociências, com ênfase em geoquímica, atuando principalmente nos temas: pedogênese tropical, latossolos, podzois, quantificação do carbono do solo, dinâmica da água, reuso de efluente, transferências continente-oceano, caracterização da matéria orgânica natural e metais tóxicos. Orientou mais de 10 teses de doutorado e publicou mais de 60 artigos de pesquisa em revistas internacionais com seletiva política editorial. Em 2003 recebeu o Prêmio Georges Millot, concedido pela Academia de Ciências da França. No Brasil, estudou a dinâmica do carbono dos solos amazônicos em relação às mudanças climáticas.

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