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Pérsio de Souza Santos
(SANTOS, P. S.)
Desde a graduação na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), ingressou no Instituto Butantã e depois fez pós-graduação nos USA com bolsa do CNPq e da Fundação Rockefeller.
Em 1956, assumiu a chefia da Seção de Cerâmica, da Divisão de Química (atualmente é o Agrupamento de Tecnologia Inorgânica, da Divisão de Química e Engenharia Química) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT): a Seção de Cerâmica tinha, como um dos objetivos de suas atividades, identificar e avaliar a qualidade de minérios não-metálicos brasileiros (por exemplo: argilas; feldspatos; talcos; calcitas; zirconitas e outros), como matérias-primas para a Indústria Cerâmica e para outras indústrias químicas brasileiras. A partir de 1962, assumiu também posto docente no Departamento de Engenharia Química da EPUSP (DEQ-EPUSP), onde é hoje Professor Titular de Química Industrial; neste último cargo, orientou um certo número de dissertações e teses de Mestrado e Doutorado (43), sobre matérias-primas minerais brasileiras; essas atividades acham-se sumarizadas no artigo de sua autoria intitulado: “Utilização da Pesquisa de Pós-Graduação no Desenvolvimento de recursos Minerais Não Metálicos Brasileiros” – Mineração e Metalurgia 39 (370), 16 (1976).
Os resultados dos trabalhos de pesquisa sobre argilas brasileiras e outros minérios não-metálicos realizados no IPT e na Escola Politécnica (excluídos, obviamente, aqueles que são confidenciais, por serem contratados por terceiros: são cerca de 2000 certificados oficiais e 100 relatórios oficiais externos e internos do IPT), são, em parte, descritos no texto do livro de Pérsio de Souza Santos: “Ciência e Tecnologia de Argilas: Aplicação às Argilas Brasileiras”, Vols. 1; 2 e 3, Editora Edgard Blücher, São Paulo, hoje na 2ª Edição.
Resumos dessas pesquisas sobre argilas e outros minerais não-metálicos brasileiros, acham-se também nas três edições do livro de S. Fróes Abreu: “Recursos Minerais do Brasil”, e em alguns dos diversos Perfis Analíticos do DNPM-MME, sobre minérios não-metálicos brasileiros.