Graduação (1995), mestrado (1998) e doutorado (2002) em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Realizou estágios de Pós doutorado na UFMG (2003) e na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (2006).
É professor do Instituto de Física da UFRJ e é um dos responsáveis pelo laboratório de Pinças ópticas da COPEA, situado no departamento de Anatomia dessa instituição. Suas pesquisas incluem assuntos como Pinças óticas: teoria e experimento, Estudo das propriedades físicas do complexo membrana-citoesqueleto, Reologia de células vivas e Estudo de forças de superfície entre objetos esféricos micrométricos: força de Van der Waals, Casimir e Dupla Camada.
[:en]Nathan Bessa Viana nasceu em Belo Horizonte em meados de 1974. Logo após seu nascimento seus pais viajaram de volta à cidade onde residiam no interior de Minas Gerais, Virgolândia, onde cresceu e recebeu toda a influência de uma vida no interior. Lá fez os estudos primário e ginasial, sendo marcante sobre ele a influência de seu pai, um autodidata apaixonado por matemática, e seu professor ginasial de Matemática, José Paulo, pelo constante incentivo. Com 14 anos mudou-se definitivamente para Belo Horizonte para cursar o segundo grau. Estudou no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) de 1989 a 1991. O CEFET foi o responsável pela solidificação de seu interesse pela área das Ciências Naturais. Em 1992 ingressou no curso de Física da Universidade Federal de Minas Gerais. Dessa época surge seu interesse pela ciência experimental. De grande importância para isso foi sua iniciação científica orientada pelos professores Oscar Mesquita e José Marcos Figueiredo. Terminou o curso de física em 1995 e iniciou seus estudos na pós-graduação do Departamento de Física da UFMG em 1996. Seis anos mais tarde, em 2002, terminou seu programa de estudos na pós-graduação tendo defendido sua dissertação de mestrado, “Dinâmica de Cristais Líquidos”, sob orientação do professor José Marcos de Andrade Figueiredo e sua tese de doutorado, “Pinças Ópticas e Aplicações”, sob orientação do professor Oscar Nassif de Mesquita. No seu doutoramento, influenciado por Oscar Mesquita, iniciou seu caminho na área interdisciplinar entre Física e Biologia. Ficou encantado e fascinado com os problemas de Biologia. Constatou que um dos principais desafios para a realização de um trabalho interdisciplinar é a linguagem e dedicou tempo e esforços na busca de estreitar contatos com biólogos. Terminado o doutorado ainda ficou em Belo Horizonte por mais cerca de um ano e meio, trabalhando na área de nanotecnologia. No final de 2003, com o intuito de consolidar uma interação iniciada ao fim de seu doutorado, mudou-se para o Rio de Janeiro para trabalhar com os professores Paulo Américo Maia Neto e Herch Moysés Nussenzveig. Esse trabalho envolvia o teste de uma teoria desenvolvida pelos dois professores e seus estudantes. Um detalhe importante, o laboratório onde ele iria trabalhar, o Laboratório de Pinças Óticas (LPO) da Coordenação de Programas e Estudos Avançados da UFRJ (COPEA-UFRJ), coordenado pelo professor Herch Moysés Nussenzveig, está situado no prédio de Ciências da Saúde da universidade. Nele interagem biólogos, físicos, matemáticos e engenheiros, ambiente rico e promissor em se tratando de estudos multidisciplinares. Ele se encantou com as pessoas, entre elas, além dos já citados professores do Instituto de Física, os professores Marcos Farina de Sousa e Vivaldo Moura Neto do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, e também com o ambiente de trabalho. Em 2005 foi aprovado no concurso para uma vaga de professor adjunto do Instituto de Física da UFRJ, para lecionar disciplinas de Física e desenvolver projetos relacionados ao LPO, onde continua até então.