Graduou-se em matemática (1984) pela Universidade do Porto, em Portugal, e obteve o doutorado em matemática (1990) no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Fez estágios de pós-doutoramento (1994) na Universidade da Califórnia e na Universidade de Princeton, nos EUA. Foi o primeiro brasileiro convidado a proferir palestras plenárias no Congresso Internacional de Física Matemática (ICMP, na sigla em inglês), em 1994, e no Congresso Internacional de Matemáticos (ICM, na sigla em inglês), em 1998. Foi coordenador científico da União Matemática da América Latina e do Caribe – Umalca (2001-2008) e atuou como coordenador de Comitês do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq (2004-2007) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior – Capes (2008-2010). Foi presidente da Sociedade Brasileira de Matemática – SBM (2013-2015) e vice-presidente da União Matemática Internacional – IMU (2011-2014). É pesquisador titular do IMPA, do qual tornou-se diretor-geral em 2015, reconduzido em 2019. Desenvolve pesquisas em sistemas dinâmicos. Dentre os vários prêmios e títulos que recebeu, destacam-se: Prêmio “Matemáticos Jovens de Países em Desenvolvimento” (1991), da IMU; Prêmio em Matemática (1998), da Academia Mundial de Ciências (TWAS, na sigla em inglês); Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico (2000); Prêmio Ramanujan (2005), do Centro Internacional de Física Teórica (ICTP, na sigla em inglês); prêmio Grande Cientista Brasileiro (2009), da Universidade Federal Fluminense (UFF); o Grande Prêmio Científico Louis D. (2016), do Instituto da França e o Prêmio CBMM para a Ciência em 2019.
[:en]Filho de imigrantes portugueses e nascido no Brasil, Marcelo graduou-se em matemática (1984) pela Universidade do Porto, em Portugal, onde passou a infância e a juventude, e recebeu o prêmio “Ciências Exatas”, da Fundação Engenheiro Antonio José de Almeida. Após retornar ao Brasil, iniciou seu doutorado no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com orientação do ex-presidente da ABC, Jacob Palis Jr. Em 1994, realizou estágios de pós-doutoramento na Universidade da Califórnia, na cidade de Los Angeles, e na Universidade de Princeton, na cidade de Princeton, no estado de Nova Jérsei, por meio de uma bolsa obtida pela Fundação Guggenheim, de Nova Iorque. Seu trabalho como pesquisador em matemática está centrado nas áreas de sistemas dinâmicos, teoria ergódica e teoria das bifurcações. Durante a carreira, recebeu vários prêmios e títulos, dentre os quais destacam-se: prêmio “Matemáticos Jovens de Países em Desenvolvimento” (1991), da União Internacional de Matemática (IMU, na sigla em inglês); Prêmio em Matemática (1998), da Academia Mundial de Ciências (TWAS, na sigla em inglês); Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico (2000); Prêmio Ramanujan (2005), do Centro Internacional de Física Teórica (ICTP, na sigla em inglês); “Grande Cientista Brasileiro” (2009), da Universidade Federal Fluminense (UFF); e o Grande Prêmio Científico Louis D. (2016), do Instituto da França. Além da ABC, possui associações com a TWAS, a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a Academia de Ciências de Portugal e com a Academia de Ciências do Chile. O Acadêmico acredita que “todo conhecimento é nobre e que ninguém deveria dizer: ‘Eu não entendo nada de Matemática’”. Hobbies incluem: Ler e ouvir música, principalmente Bach e Pink Floyd.
