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Ciências Químicas | MEMBRO TITULAR

Francisco Radler de Aquino Neto

(AQUINO NETO, F. R.)

31/12/1948
Brasileira
28/05/2001

Francisco teve seu interesse pela ciência já muito novo, com brinquedos infantis que continham experiências químicas e eram, segundo ele, “coloridos e misteriosos”. Graduou-se em química (1970) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e concluiu doutorado em química orgânica (1978) pela mesma instituição. Realizou estágios de pós-doutoramento na Universidade Louis Pasteur de Strasbourg, na França, entre 1979 e 1980, e na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, entre 1981 e 1982. Atuou como professor visitante na Universidade Louis Pasteur de Strasbourg (1986) e na Universidade de Baltimore, em Maryland, nos Estados Unidos (1995-1997). Áreas de interesse de pesquisa centradas em cromatografia gasosa de alta resolução, espectrometria de massas, geoquímica orgânica molecular e prospecção geoquímica de petróleo, meio ambiente interior e exterior, qualidade do ar de interiores, controle de dopagem e outros problemas analíticos referentes à química de produtos naturais, ambiental, forense, toxicológica, farmacológica, clínica, fina e industrial; controle de processos, matéria prima e produtos; caracterização e remediação de emissões, resíduos e efluentes. Reuniu diversos prêmios e títulos, dentre os quais destacam-se: Medalha Simão Mathias (2000), da Sociedade Brasileira de Química (SBQ); Certificado de Apreciação (2001), da International Academy of Indoor Air Science (IAIAS, na sigla em inglês); Troféu Parceiros em Ação (2004), da Secretaria Especial de Prevenção à Dependência Química da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro; Prêmio Petrobras de Tecnologia (2007); Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (2010); Medalha Walter Baptist Mors (2011), da SBQ; Medalha Lavoisier (2011), do Conselho Regional de Química III Região; Professor Emérito (2013), da UFRJ; e a Placa e o diploma Angelo da Cunha Pinto (2016), do Instituto de Química da UFRJ. Para o Acadêmico, é gratificante poder fazer da química algo útil, não só do ponto de vista teórico e acadêmico, mas também do ponto de vista prático. Por esta razão, sempre se voltou para trabalhos que pudessem solucionar problemas concretos da sociedade e com retorno mais imediato.