Graduou-se em geologia (1960) pela Universidade de São Paulo (USP). Especializou-se em geocronologia (1963) na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos e fez doutorado em geociências (1968) pela USP. Fez estágio de pós-doutoramento também na área de geocronologia (1971) na Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica. Foi diretor do Instituto de Geociências (1987-1991) e do Instituto de Estudos Avançados (1993-1997) da USP. No plano internacional, foi membro do Bureau do Projeto Internacional da Litosfera (1981-1985) e foi presidente da União Internacional de Ciências Geológicas (IUGS, 1988-1992). Entre (1990 e 1995) foi membro do comitê técnico-científico da Década Internacional para Redução de Desastres Naturais, das Nações Unidas. Foi também presidente do Congresso Geológico Internacional – Rio de Janeiro (2000). É professor titular do Instituto de Geociências (IGc-USP). Também é um dos criadores do Centro de Pesquisas Geocronológicas da USP. Seus principais interesses de pesquisa são a geocronologia e a geoquímica isotópica, aplicadas a estudos de geotectônica. Durante a carreira, recebeu diversos prêmios e títulos, dentre os quais destacam-se o Prêmio Herbert Thomas (2006), da Sociedade Geológica Chilena, e o título de Professor Emérito (2010) do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. Além da ABC, também é membro das Academias de Ciências da Argentina, França, Portugal, Latino-americana (ACAL) e do Estado de São Paulo (Aciesp); da Sociedade Brasileira de Geoquímica (SBGq); da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês); da Sociedade Geológica Americana (GSA, na sigla em inglês) e da Academia Mundial de Ciências (TWAS, na sigla em inglês).
[:en]Umberto Cordani nasceu na Itália em 1938 e tornou-se brasileiro em 1960, mesmo ano em que se formou, pela Universidade de São Paulo (USP), na primeira turma de geologia. Especializou-se em geocronologia (1963) na Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, e concluiu doutorado em geociências (1968) também pela USP. Entre 1970 e 1971, realizou estágio de pós-doutorado também na área de geocronologia na Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica. Seus principais interesses de pesquisa são a geocronologia e a geoquímica isotópica, aplicadas a estudos de geotectônica. Além disso, já publicou trabalhos relacionados ao desenvolvimento socioeconômico e o papel da geologia na sociedade. Durante a carreira, reuniu diversos prêmios e títulos, dentre os quais destacam-se: Martelo de Prata (1966), da Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO); Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico (1994); Medalha de Ouro José Bonifácio (1998), da SBGEO; Cavaleiro da Ordem do Triunfo Acadêmico (1999), do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da França; Medalha Spendiarov (2000), da Academia Russa de Ciências (RAS, na sigla em inglês); Prêmio Herbert Thomas (2006), da Sociedade Geológica Chilena; e título de Professor Emérito (2010) do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. Além disso, Umberto é um dos criadores do Centro de Pesquisas Geocronológicas da USP. Além da ABC, também possui associações com as Academias de Ciências da Argentina, França, Portugal, Academia de Ciências Latino-americana (ACAL), a SBGEO, a Sociedade Brasileiro de Geoquímica (SBGq), União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês), Associação Geológica Argentina (AGA, na sigla em espanhol), Sociedade Geológica Chilena, Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), Sociedade Geológica Americana (GSA, na sigla em inglês) e com a Academia Mundial de Ciências (TWAS, na sigla em inglês). Para o Acadêmico, a geologia “é a história do planeta, tão importante para nós, embora tão pouco conhecida para a sociedade brasileira”.