A pandemia de COVID-19 tem colapsado os sistemas de saúde pública, tendo causado o óbito de mais de 375 mil brasileiros.

Mesmo com o uso de vacinas de eficiência comprovada, ainda há necessidade de alternativas terapêuticas, especialmente para os pacientes que necessitam de internação.

Na busca por terapias eficazes em combater os efeitos mais graves desta doença, diversos tratamentos de imunização passiva têm sido testados, incluindo o uso de plasma de indivíduos convalescentes de COVID-19, de anticorpos monoclonais e de produtos à base de globulina hiperimune a partir da imunização de equinos.

Para apresentar resultados e perspectivas das pesquisas mais avançadas sobre esses temas, a ABC convidou: Dimas Covas, Jerson Lima, Fabio Klamt e Fernando Goldbaum.

Os moderadores serão o presidente da ABC, Luiz Davidovich, e o Acadêmico Jerson Lima.

SERVIÇO
Evento: WEBINÁRIOS DA ABC – Ed. 35 | Soro hiperimune, plasma convalescente e imunoterapia para a COVID-19
Data: 3ª feira, 27/04/2021
Hora: 16h (GMT-3)
Local: www.abc.org.br/transmissao 

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• Dimas Covas – Professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), diretor do Instituto Butantan, diretor-presidente da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto e integrante do Centro de Contingência para a COVID-19 do Governo do Estado de São Paulo. Cooordena o Centro de Terapia Celular (CTC-Cepid-Fapesp) e o Instituto Nacional e Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular (INCTC). Falará sobre o desenvolvimento de um soro anti-COVID baseado no vírus SARS-CoV-2 inativado, bem como da experiência de sucesso do instituto na produção da vacina Coronavac, com base também no vírus inativado.

• Jerson Lima – Professor titular do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenador do Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear Jiri Jonas da UFRJ e do INCT de Biologia Estrutural e Bioimagem. Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). É membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia Mundial de Ciências (TWAS) e da Academia Nacional de Medicina (ANM). Vai relatar o desenvolvimento de um produto à base de globulina hiperimune anti-SARS-CoV-2 a partir da imunização de equinos com a proteína da espícula do vírus, que teve efeito neutralizante nas variantes P1 e P2. Sua segurança e eficácia serão testadas em ensaio clínico. O estudo foi realizado por meio de parceria da UFRJ com o Instituto Vital Brazil, Fiocruz e IDOR.
• Fabio Klamt – Professor associado do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenador do Laboratório de Bioquímica Celular da UFRGS. Sócio-fundador da Ostera, startup de soluções em reprodução assistida. Foi membro afiliado da ABC de 2009 a 2014. Vai analisar dados obtidos durante o primeiro ano de pandemia quanto à segurança e benefícios do uso do plasma convalescente para manejo terapêutico da COVID-19. Apresentará as bases do estudo que está propondo, com um consórcio de pesquisadores do sul do Brasil, para o uso do plasma de imunizados para o tratamento precoce de pacientes com COVID-19 leve.
• Fernando Goldbaum – Bioquímico, pesquisador superior do Conselho Nacional de Pesquisa (CONICET, Argentina). Diretor do Centro de Redesenho e Engenharia de Proteínas (CRIP, Universidade de San Martin). Cofundador e diretor científico da Inmunova, empresa argentina especializada em pesquisa e desenvolvimento de uma nova geração de medicamentos inovadores para doenças pouco frequentes e para as quais não existe nenhum tratamento disponível. Vai abordar o desenvolvimento e avaliação clínica de uma imunoterapia passiva baseada em anticorpos policlonais contra a SARS-CoV-2.

Confira a gravação completa do webinário:

Confira a matéria da ABC sobre o webinário:

35ª edição dos webinários da ABC promove debate sobre imunização passiva contra COVID-19

Confira a repercussão o webinário:

Valor Econômico, 28/04/2021

Cientistas recomendam soro equino para combater Covid-19

Valor Econômico, 28/04/2022

Estudo vai avaliar eficácia de plasma de vacinados