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A Academia Brasileira de Ciências (ABC) realizou, no dia 7 de julho, uma mesa-redonda sobre ensino médio no Brasil. A atividade, intitulada What Science tells us about STEM Learning?, se insere no escopo de um grupo de trabalho da ABC que reflete sobre “educação STEM” (o termo, que significa “Science, Technology, Engineering and Mathematics”, é compreendido aqui como ensino nas áreas de matemática, química, física, biologia e tecnológicas).
O evento foi realizado com o apoio da BG Brasil, membro institucional da ABC. A companhia também deu suporte para o grupo de trabalho da ABC sobre “educação STEM”.
Esta iniciativa, que também envolve a participação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), teve por objetivo traçar um diagnóstico e formular propostas para o fortalecimento do ensino STEM nas escolas do país. Tais proposições estão consubstanciadas no livro Desafios da Educação Técnico-Científica no Ensino Médio.
A mesa-redonda contou com a presença de participantes internacionais, especialistas na área de educação:
• Alejandro Maiche, da Universidad de la Republica (Uruguai), abordou o uso de tablets no ambiente escolar;
• Andrew Meltzoff, da Universidade de Washington (Estados Unidos), falou sobre como os estereótipos culturais da “educação STEM” influenciam as crianças;
• David Uttal, da Northwestern University (Estados Unidos), versou sobre por que o raciocínio espacial importa para a “educação STEM”;
• O evento também teve a participação do secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Manuel Palacios da Cunha e Melo, que discorreu sobre a visão e estratégias do MEC para a área de ensino básico.
Na sequência da mesa-redonda, houve uma discussão aberta com os integrantes do grupo de trabalho da ABC, entre eles: Luiz Davidovich, Simon Schwartzman, Helena Nader, Vanderlei Bagnato, Marcelo Viana, Débora Foguel, Roberto Lent, Maria Domingues Vargas, Marilia Goulart, Renato Cotta e Diogenes Campos.
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