
Elibio Leopoldo Rech Filho
(RECH, E. L.)
Na Universidade de Brasília (UNB), obteve título de bacharel em engenharia agronômica e de mestre em fitopatologia, em 1980 e 1983, respectivamente. Na Inglaterra, obteve o título de doutor em ciências da vida (1989) e realizou pós-doutorado sobre a manipulação de cromossomos artificiais de levedura (YAC’s), parte do projeto genoma humano, na Universidade de Nottingham. “Durante o processo de avanço tecnológico, existem dois grandes desafios: o principal é saber fazer a engenharia; e depois, é tornar isto economicamente viável”, acredita Rech. Por isso, uma de suas áreas de pesquisa consiste em estudar a expressão de biomoléculas de valor farmacêutico e industrial em plantas, animais e microrganismos, com o objetivo de desenvolver sistemas de produção de fármacos a um custo reduzido. Além disso, também estuda a integração e expressão de sequências regulatórias em genomas, glândulas produtoras de sedas de aranhas para a produção de novos materiais, a evolução e aplicação da ciência para o desenvolvimento de processos e produtos através da manipulação da tecnologia do DNA recombinante e, também, o impacto da agropecuária global. Com título de Comendador pela Ordem Nacional do Mérito Científico (2002) outorgado pelo Governo brasileiro, trabalhou no desenvolvimento das primeiras plantas transgênicas de soja e feijão e de uma plataforma tecnológica para a produção de bovinos transgênicos. Além de membro da ABC, Elibio também é membro do Conselho do Patrimônio Genético, do Ministério do Meio Ambiente.