Confira trechos de matéria da Folha de S. Paulo publicada em 22 de maio:

 

Uma pesquisa inédita mostrou como algumas proteínas que formam a superfície do coronavírus podem estar desempenhando um papel fundamental na capacidade elevada de replicação de algumas de suas variantes.

A principal proteína envolvida nessa função é a não-estrutural 6 (NSP6, na sigla em inglês) que, quando sofre uma mutação, acaba criando uma ligação melhor entre estruturas envolvidas no processo de multiplicação do Sars-CoV-2 e da célula hospedeira. Outras envolvidas são a NSP3 e a NSP4.

Essa conexão mais “refinada” entre o compartimento contendo o vírus dentro da célula e outros componentes celulares também atua impedindo a defesa natural do organismo contra o invasor, por isso ela garante maior sucesso replicativo.

Entre as variantes de preocupação (VOCs, na sigla em inglês) que carregam essa mutação estão a alfa, gama (que surgiu em Manaus), lambda e a subvariante BA.2, da ômicron, que já é predominante no Brasil.

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“O vírus, quando ele invade a célula, ele utiliza a maquinaria presente nas células hospedeiras para fazer o seu processo de replicação, e o coronavírus Sars-CoV-2, assim como outros vírus, faz esse processo em locais que são as vesículas de dupla membrana. Como essas vesículas precisam de componentes para se formar, é aí que a comunicação fornecida pela NSP6 atua, organizando esse processo replicativo”, explica Patrícia Bozza, chefe do Laboratório de Imunofarmacologia do Instituto Oswaldo Cruz e uma das autoras do estudo.

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Leia a matéria completa na Folha de S. Paulo.