Leia matéria de Meghie Rodrigues para Eos*, publicada em 1o de agosto de 2021:

Em 15 de janeiro de 2020, quando cientistas brasileiros, oficiais da Marinha e políticos celebraram a inauguração da nova Estação de Pesquisa Comandante Ferraz na Antártica, foi coo se estivesse sendo encerrado um doloroso capítulo da história brasileira no continente.

Oito anos antes, em fevereiro de 2012, a instalação de pesquisa havia sido destruída por um incêndio que tomou a vida de dois tenentes da Marinha, Carlos Alberto Figueiredo e Roberto dos Santos.

Localizada na Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, a instalação estava operacional desde 1984 e hospedou pesquisadores que trabalhavam no Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Pego de surpresa pelo incêndio, o país recebeu, chocado, a notícia.

No ano seguinte, o Instituto de Arquitetos do Brasil e a Marinha brasileira organizaram um concurso para escolher o projeto de instalação que substituiria a estação incinerada. O projeto escolhido entre centenas de propostas de todo o mundo foi a do Estúdio 41, um escritório de arquitetura brasileiro com base em Curitiba, capital do estado do Paraná. “Reunimos uma equipe multidisciplinar de 15 especialistas em áreas diversas, desde resistência aos ventos até geotécnica e isolamento térmico para nos ajudar a pensar como responder às severas condições ambientais na Antártica. COmo alguns dos competidores já haviam construído instalações no continente, sabíamos que ganhar seria difícil. Então, foi emocionante termos conseguido”, disse o arquiteto Emerson Vidigal, membro da equipe do Estúdio 41.

O grupo levou dois anos – de 2013 a 2015 – trabalhando no projeto, antes do início da construção pela empresa China National Electronics Import & Export Corporation.

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Legenda foto: A nova Estação de Pesquisa Comandante Ferraz foi desenhada pelo Estúdio 41. Foto: Eron Costin/Estúdio 4

Para o glaciologista Jefferson Simões, [membro titular da Academia Brasileira de Ciências], pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e vice-presidente do Comitê Científico Internacional de Pesquisa Antártica, o investimento international Scientific Committee on Antarctic Research, o investimento valeu a pena o tempo e o esforço. “ A neve e o solo congelado se acumulavam em frente aos degraus da estrutura antiga, muitas vezes dificultando a entrada e a saída. É muito bom que ao novo prédio esja Elevado, de modo que o vento pode soprar a neve para longe por baixo dele”, disse.

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“Essa estação é um orgulho para o Brasil e sua ciência”, disse o paleontólogo Alexander Kellner, [membro titular da ABC] e coordenador do projeto PaleoAntar brasileiro, que conduz pesquisas paleontológicas na Antártica.

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*Earth & Space Science News