Professora do Instituto de Biociências e pró-reitora de Pesquisa da Universidade de São Paulo, a Acadêmica Mayana Zatz garantiu a sétima distinção brasileira no prêmio. As inscrições para a próxima edição vão até 13 de novembro. Na edição de 2008, o Prêmio México de Ciência e Tecnologia recebeu 55 inscrições de 13 países.

Mayana Zatz tem mestrado e doutorado em genética pela USP e pós-doutorado em genética humana e médica pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

Suas linhas de pesquisa incluem o estudo genético molecular em doenças neuromusculares e neurológicas, o estudo da expressão de genes relacionados a doenças neuromusculares em linhagens de células-tronco obtidas de indivíduos normais e pacientes afetados, o estudo da expressão de genes relacionados a diferenciação de células-tronco adultas em células musculares e o estabelecimento de linhagens de células-tronco humanas embrionárias e adultas para obtenção de células musculares.

Segundo informe do Conselho Consultivo de Ciências (CCC) do México, a especialista brasileira foi escolhida por “suas contribuições pioneiras na introdução das técnicas de genética molecular, que geraram conhecimento relevante sobre a distrofia muscular”.

Criada em 1990, a premiação visa a reconhecer o trabalho de pesquisadores da América Latina, Caribe e Península Ibérica. Em 17 edições, o Brasil foi premiado sete vezes, sendo o país com mais pesquisadores agraciados. Curiosamente, os pesquisadores brasileiros sempre foram escolhidos em anos consecutivos – antes de Mayana Zatz, os últimos premiados brasileiros foram Martin Schmal e Constantino Tsallis, que ganharam em 2002 e 2003, respectivamente.

Inscrições

A convocatória para a edição do Prêmio Mexico 2009 recebe inscrições até 13 de novembro. De acordo com o informe da Embaixada do México, a edição de 2009 contemplará o vencedor com medalha e premiação no valor equivalente a US$ 45 mil.