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Pesquisadores em busca de vacinas brasileiras contra COVID-19 alertam para a falta de financiamento federal

Confira trechos da matéria publicada no jornal O Globo no sábado, 1/5, abordando a falta de apoio financeiro do governo federal na produção dos imunizantes nacionais contra a COVID-19. A reportagem conta com falas dos membros titulares da ABC Ricardo Gazzinelli e Jorge Kalil, que lideram, respectivamente, os projetos de produção de vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Fiocruz Minas e o da Universidade de São Paulo (USP) com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A ButanVac, candidata a vacina contra a COVID-19 pesquisada pelo Instituto Butantan e um consórcio internacional, é uma exceção na trajetória dos estudos brasileiros de imunizantes para conter a pandemia. Enquanto ela aguarda o aval da Anvisa para começar os testes em humanos e, a princípio, não enfrenta dificuldade de financiamento (os valores não são revelados pelo Butantan, ligado ao governo de São Paulo), outros projetos do país dependem de recursos federais que nem sequer sabem se existirão.

O caso mais emblemático é o da Versamune, pesquisada pela USP de Ribeirão Preto e a startup Farmacore, com recursos privados e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Seu pedido para estudos clínicos junto à Anvisa foi protocolado em 25 de março, horas antes do da ButanVac, no dia 26. A candidata acabou ganhando uma coletiva de imprensa feita às pressas pelo ministro Marcos Pontes após o evento do Butantan com o governo de São Paulo.

Desde o final de março, no entanto, os recursos para os estudos em humanos minguaram para a Versamune. Uma emenda no Orçamento que garantiria R$ 200 milhões para isso foi vetada por Bolsonaro na última semana, um dia após o presidente receber Pontes e propagandear o projeto do imunizante em sua live semanal. A Farmacore não comenta o veto nem explica como o projeto seguirá diante desse corte. Em nota, a empresa afirma que continua se preparando para as fases 1 e 2 dos testes em voluntários, que aguardam aprovação da Anvisa para início. Procurado, o ministério não respondeu como manterá o financiamento.

Os R$ 200 milhões são uma espécie de “número mágico” também para dois outros projetos promissores de vacina no país: o da UFMG com a Fiocruz Minas, liderado pelo imunologista Ricardo Gazzinelli, e o da USP em parceria com Unicamp e Unifesp, sob o comando do imunologista Jorge Kalil. Ambos encontraram resultados animadores até agora nos testes com animais e calcularam que precisariam desse valor do governo federal para avançar para os estudos com humanos nos próximos meses. A relação de parceria entre a gestão de Marcos Pontes e esses pesquisadores se dá por meio da Rede Vírus, uma linha de apoio a ideias para combater a pandemia, criada em 2020 pela pasta.

‘Governo deveria atuar’

O corte nos recursos da Versamune deixou pesquisadores de vacinas contra a COVID-19 no país em alerta. Preocupados com o investimento federal incerto, eles recorrem a outras fontes de financiamento. Na quinta, o projeto da UFMG com a Fiocruz Minas recebeu R$ 30 milhões da Prefeitura de Belo Horizonte para realizar os primeiros testes em humanos. Em nota, a instituição registrou alívio pelo suporte municipal e afirmou que, sem ele, a pesquisa poderia ser paralisada.

— O setor privado é cauteloso com riscos. No mundo todo estes estudos contaram com investimentos do governo. Aqui, o governo deveria atuar mais nessa questão — diz Gazzinelli.

Kalil, que espera começar os estudos em humanos no segundo semestre, diz já ter conversado até com o próprio presidente sobre a importância dos recursos.

— É uma preocupação. Eu cheguei a falar com o presidente Bolsonaro a respeito. Quem me financiou o tempo todo foi a Rede Vírus, e o Ministério da Ciência e Tecnologia está fazendo um esforço grande para conseguir esse dinheiro. Ele tinha conseguido R$ 200 milhões para Ribeirão Preto, e o presidente chegou e vetou. Isso não é um bom sinal, mas a gente está sempre lutando — diz Kalil, que com equipes das três universidades paulistas projeta uma vacina em formato de spray nasal.

17 projetos, pouco recurso

Segundo o Ministério da Saúde, o país tem hoje ao menos 17 vacinas contra a Covid-19 em estudo. O GLOBO procurou todos os grupos responsáveis. ButanVac e Versamune são as únicas que já solicitaram à Anvisa autorização para testes em humanos. A maioria dos projetos, portanto, está na fase de estudos em animais. Se bem-sucedidas, as propostas poderão chegar à fase em humanos nos próximos meses. Todos manifestam preocupação com a falta de recursos para dar esse passo, o mais caro e longo, uma vez que deve envolver milhares de voluntários.

Estudo prova que pessoas que tiveram casos leves de COVID-19 podem ter reinfecção com sintomas mais fortes

Confira a matéria que foi ao ar na edição do dia 13/4 do Jornal Nacional, abordando o recente estudo realizado pela Fiocruz em parceria com o Instituto D’Or e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A pesquisa mostra que muitas pessoas que se infectaram a forma branda da COVID-19 não desenvolveram anticorpos e, por isso, podem contrair o vírus novamente e com sintomas bem mais fortes.

O membro afiliado Thiago Moreno, vice-coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CTDS/Fiocruz), foi o responsável pelo estudo e cedeu uma entrevista ao Jornal. 

Assista ao vídeo completo na plataforma do Globoplay.

“Brasil vai se transformar no maior reservatório biológico do coronavírus no mundo”, afirma Miguel Nicolelis

Mauro Bellesa/IEA-USPO neurocientista Miguel Nicolelis (membro titular da Academia Brasileira de Ciências) compartilhou sua perspectiva sobre o futuro do Brasil em pandemia em entrevista de capa para o The Guardian, publicada no dia 3/3.  Nicolelis é doutor em fisiologia geral pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Duke University (Carolina do Norte, EUA), onde lidera um grupo de pesquisa em neurociências.

Nicolelis, um dos mais renomados neurocientistas do mundo, estimulou a comunidade internacional a desafiar o governo brasileiro por não conter uma doença que matou mais de 250 mil brasileiros – cerca de 10% do total global de vítimas. “O mundo deve falar com veemência sobre os riscos que o Brasil representa para a luta contra a pandemia”, disse o neurocientista, que passou a maior parte do ano passado confinado em seu apartamento na zona oeste de São Paulo.

O pesquisador afirma que o problema não é simplesmente o Brasil – cujo presidente Jair Bolsonaro rejeitou repetidamente os esforços para combater uma doença que ele chama de “gripezinha” – ser “o pior país do mundo para lidar com a pandemia”. O principal problema é permitir que o vírus se prolifere nos níveis em que está se proliferando no país, o que “abre a porta para a ocorrência de novas mutações e o aparecimento de variantes ainda mais letais”.

Nicolelis atribui a atual situação do país ao fracasso de Bolsonaro – a quem chama de “líder obtuso” e “inimigo público nº 1 da pandemia” – em deter o surto e lançar uma campanha de vacinação, que criou uma tragédia doméstica da o Brasil dificilmente emergirá até o final de 2022. “Já ultrapassamos 250.000 mortes e minha expectativa é que, se nada fosse feito, poderíamos ter perdido 500.000 pessoas aqui no Brasil até março do próximo ano. É uma perspectiva horrível e trágica, mas neste ponto é perfeitamente possível”. Ele completa: “Minha previsão é que se o mundo ficou chocado com o que aconteceu em Bérgamo, na Itália, e com o que aconteceu em Manaus há algumas semanas, ficará ainda mais chocado com o resto do Brasil se nada for feito.” Ontem (3/3), o Brasil  registrou 1.840 mortes por COVID-19, batendo o recorde do número de óbitos em 24 horas.

“O Brasil é um laboratório a céu aberto para o vírus proliferar e eventualmente criar mutações mais letais ”, alertou Nicolelis, que relembra que o país agora representa um risco internacional, bem como doméstico. “Isso é sobre o mundo. É global. ”

Ainda ontem, em entrevista à TV Democracia, no Youtube, Nicolelis ressaltou: “O Brasil está a dias de um colapso sanitário nacional e a maior tragédia humanitária de sua história.” Ele previu que o país chegará muito em breve aos 2 mil óbitos diários, e rapidamente aos 3 mil, caso não imponha um lockdown de ao menos 15 dias.

ABC publica nota em repúdio a áudio divulgado em redes sociais

NOTA DE REPÚDIO

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) repudia as declarações, amplamente divulgadas por um áudio nas redes sociais, com críticas não fundamentadas às vacinas que começam a ser distribuídas no Brasil. Esse áudio, atribuído a um membro da ABC, contém material que contraria frontalmente o conhecimento científico sobre o mecanismo de ação e os efeitos das vacinas disponíveis no território nacional.

A diversidade de opiniões é saudável e fundamental para o desenvolvimento da ciência. No entanto, não se pode admitir posicionamento que contrarie o método científico e premissas éticas de observações e recomendações que possam afetar a saúde pública.

Declarações desse tipo são um desserviço à ciência e à sociedade, desqualificando o processo de vacinação da população, em um momento particularmente trágico. Reiteramos que o Brasil só vencerá a guerra contra a COVID-19 se a vacinação for maciça, urgente e para todos. As vacinas produzidas no país têm eficácia comprovada para esse fim.

Este é um tempo que requer solidariedade e lucidez. A desinformação e a politização dos medicamentos e vacinas vitimizam a população brasileira.

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2021.

Luiz Davidovich
Presidente

Vacina para todos: pelo enfrentamento responsável e solidário da COVID-19

NOTA DA DIRETORIA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS

O início da vacinação contra a COVID-19 representa uma grande vitória da ciência e é um passo importante para o enfrentamento dessa pandemia. O anúncio da ANVISA colocou a ciência acima da política e fez jus à capacidade técnica dessa agência. Não só autorizou a aplicação, em caráter emergencial, das vacinas testadas pela Fiocruz e o Instituto Butantã, mas também enfatizou que a vacina é o único instrumento eficaz contra a doença. A declaração da ANVISA foi um golpe certeiro na politização das vacinas e dos medicamentos.

Temos ainda grandes desafios. O país conta, até este momento, com um número muito pequeno de doses das vacinas já aprovadas, insuficiente para impedir o avanço da pandemia e para proteger os setores mais vulneráveis da população. É urgente que haja uma mobilização governamental, ainda que tardia, para aumentar o estoque de vacinas, através da produção nacional, ou através de encomendas internacionais.

A desorganização e o negacionismo do Governo Federal, minimizando a pandemia desde seu início, recomendando medicamentos ineficazes e obrigando o SUS a receitá-los, inventando efeitos colaterais das vacinas, desestimulando o uso de máscaras e incentivando aglomerações, têm sido um desserviço para o país, contribuindo para o aumento do número de mortes. Se esse rumo não for mudado com urgência, a tragédia de Manaus pode ser o cenário do Brasil amanhã.

Agora que a vacinação finalmente se inicia, é hora de afirmar que o Brasil só vencerá a guerra contra a COVID-19 se a imunização for maciça. Cabe ao Governo Federal cessar as fake news, parar de anunciar soluções milagrosas, seguir as recomendações da ciência para promover o bem comum, atuando conjuntamente com Estados, Municípios e instituições da sociedade civil. A única forma de limitar o alcance do vírus é a vacinação em massa em todo território nacional.

Enquanto o novo coronavírus e suas variantes estiverem presentes, o uso de máscaras e o distanciamento social deverão ser mantidos. É dever e responsabilidade das várias instâncias governamentais zelar para que essas medidas sejam seguidas.

Nesse cenário dramático, é importante que o Congresso Nacional retome com urgência suas atividades, de modo a promover e acompanhar um Plano Nacional de Imunização e impedir que as frequentes mudanças de rumo e declarações irresponsáveis continuem a penalizar a população brasileira. O Poder Judiciário tem também um papel fundamental neste momento. É ele que zela pela correta aplicação de nossas leis e garante a manutenção do estado de direito no país.

A Academia Brasileira de Ciências mais uma vez enfatiza a importância do conhecimento científico na formulação de políticas públicas para o enfrentamento ao COVID-19 e na execução da vacinação no país. A Academia se coloca à disposição para colaborar com estudos e propostas a fim de combater a crise sanitária do coronavírus.

Este é um momento de luto, de solidariedade e de esperança. A Diretoria da Academia Brasileira de Ciências se solidariza com os familiares e amigos dos que faleceram devido a essa terrível pandemia e cumprimenta os profissionais de saúde que, com risco da própria vida, lutam para evitar mais mortes.

Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2021.

Luiz Davidovich
Presidente
Academia Brasileira de Ciências

Acesse aqui o pdf da nota.

IAP lança comunicado: recuperação verde global pós-pandemia

A covid-19 está impondo custos sociais e de saúde em todo o mundo. Ao mesmo tempo, há uma crise climática que demanda ações urgentes. No planejamento da atividade econômica mundial pós-pandemia, uma recuperação verde tem que ser priorizada, de modo a gerar benefícios para a equidade social, o ambiente e a saúde humana.

A Parceria InterAcademias (IAP, na sigla em inglês) apresentou um estudo preliminar feito pelas Academias membro para identificar desafios e soluções baseadas em ciência envolvendo múltiplos setores no sentido de promover a descarbonização. O comunicado aponta para a necessidade de uma rápida redução no uso de combustíveis fósseis e outras fontes de emissão de gases de efeito estufa. Ressalta também a urgência do reconhecimento e valorização dos serviços ecossistêmicos e de políticas de mitigação das mudanças climáticas com capacidade de trazer benefícios significativos para a saúde humana.

A coordenação internacional para dirigir atenção às necessidades das populações mais vulneráveis é essencial, alinhando ações de recuperação com iniciativas estratégicas já existentes, especialmente os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e outros acordos das Nações Unidas sobre biodiversidade e mudanças climáticas.

Leia o comunicado na íntegra.

Corte de financiamento à OMS pelos EUA é condenado por IAP, NAS, NAE e NAM

A IAP [InterAcademy Parnership], uma rede de 140 academias de medicina, ciências e engenharia, estruturadas com base no mérito, da qual a Academia Brasileira de Ciências faz parte, condenou em declaração pública a decisão dos Estados Unidos de interromper o financiamento à Organização Mundial da Saúde (OMS). Os Estados Unidos fornecem US $ 400 a 500 milhões anualmente à OMS (quase 15% de seu orçamento) e são seus principais financiadores.

Embora ainda não esteja claro por quanto tempo os EUA suspenderão o financiamento e se essa medida será temporária, qualquer interrupção no orçamento operacional da OMS em meio à pandemia da covid-19 ameaça sua capacidade de desempenhar seu papel crítico de coordenação da área médica e científica internacional em resposta ao vírus. Nenhum outro organismo internacional tem maior capacitação para desempenhar esse papel. Desde a sua fundação em 1948, a OMS forneceu uma liderança confiável em meio a inúmeras crises de saúde pública, incluindo HIV / AIDS, SARS, Zika e Ebola.

A co-presidente da IAP e ex-comissária de administração de medicamentos e alimentos dos EUA, Dra. Margaret Hamburg, enfatizou: “O desfinanciamento da OMS em meio a uma pandemia global seria extremamente imprudente. Isso afetará mais direta e negativamente os países de baixa renda, mas essa ação colocará todas as nossas nações em maior risco. ”

O presidente da IAP, Dr. Volker ter Meulen, médico e ex-presidente da Academia Nacional de Ciências da Alemanha Leopoldina, observou ainda: “Esperamos que os EUA revertam essa decisão imediatamente. Este não é o momento de minar nossas estruturas de coordenação global, o que poderia resultar em vidas perdidas adicionais. ”

A IAP reitera seu chamado por cooperação e colaboração internacional na luta contra a covid-19.

Leia a manifestação original da IAP aqui.

Além da rede internacional, os presidentes das Academias de Ciências, Engenharia e Medicina dos EUA também manifestaram-se contrários à medida.

Em declaração emitida em 15 de abril, os presidentes das três Academias defenderam que é fundamental que os EUA continuem financiando a Organização Mundial da Saúde em meio à pandemia da covid-19, dado o papel principal da OMS na coordenação de uma resposta internacional, especialmente nos países em desenvolvimento. Segundo eles, a liderança da OMS no apoio à contenção da pandemia em outros países também beneficia, sem dúvida, os Estados Unidos, pois não é possível a recuperação plena do país enquanto a ameaça da pandemia não ceder em outros países. Afinal, mesmo uma interrupção temporária do financiamento dos EUA terá um impacto potencialmente prejudicial nas atividades essenciais da OMS e na segurança global da saúde.

De acordo com a três Academias, o financiamento contínuo à OMS é fundamental para garantir o acesso global aos cuidados primários e medicamentos essenciais; treinar a força de trabalho em saúde; melhorar o monitoramento e se preparar para futuras emergências de saúde pública; prevenir doenças não transmissíveis; e promover a saúde mental, entre inúmeros outros serviços importantes. Qualquer ameaça ao financiamento da OMS poderá interromper a salvação de países de baixa e média renda e colocar centenas de milhões de pessoas em risco.

A declaração destaca que os EUA há muito tempo são líderes em saúde global e não devem reverter o curso agora. Por mais de 20 anos, as Academias Nacionais realizaram avaliações periódicas das prioridades estratégicas dos EUA em saúde global para informar os formuladores de políticas federais. No relatório “Saúde Global e o Futuro Papel dos Estados Unidos”, produzido em 2017, é destacado que “o governo dos EUA deve manter sua posição de liderança na saúde global como uma questão de interesse nacional urgente e como um benefício público global que aprimora a posição internacional da América”.

O documento termina afirmando que o compromisso da nação de financiar a OMS não deve vacilar durante a pandemia.

Leia a declaração original das três Academias norte-americanas aqui.

Adiamento dos simpósios e diplomações regionais

Em função da pandemia de covid-19 e a impossibilidade de serem realizadas reuniões comemorativas, com familiares e convidados, os vice-presidentes Regionais da Academia Brasileira de Ciências (ABC) decidiram adiar para 2021 os simpósios e cerimônias de diplomação dos membros afiliados eleitos para o período 2020-2024.

A decisão inclui a realização de cerimônias maiores em 2021, se possível, junto com o grupo de eleitos para 2021-2025, em cada região.

Acompanhem as Notícias da ABC para saber mais sobre a programação da Academia.

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