pt_BR

Eduardo Büchele Rodrigues

Graduação em Medicina (1998) pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Doutorado em Oftalmologia (2004) pela Universidade de Marburg, na Alemanha e em Medicina (Oftalmologia) pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.

Professor Assistente do Departamento de Oftalmologia da Universidade de Saint Louis e Professor Afiliado de Oftalmologia da UNIFESP. Suas pesquisas incluem assuntos como Manifestações oculares das doenças sistêmicas, Recursos diagnósticos complementares por imagem, Desenvolvimento tecnológico, Miopia, descolamento e aderência de retina, entre outros.

Em 2021 recebeu o Prêmio Theodor-Axenfeld – Fechamento de buracos maculares persistentes por aplicação de fluido sub-retiniano: abordagem técnica e considerações cirúrgicas pela Sociedade Alemã de Oftalmologia (DOG).

 

Flávio Pereira Kapczinski

Professor titular do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisador 1-A do CNPq. Graduação (1986) e mestrado (1991) em Medicina (UFRGS). Doutorado em Psiquiatria, University of London (1995). Pós-doutorado no Departamento de Psiquiatria da McGill, Montreal (1997), livre-docência na UNIFESP (2009). Coordenador do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Diretor do Laboratório de Psiquiatria Molecular e coordenador geral do INCT em Medicina Translacional. Suas pesquisas estão centradas na fronteira entre neurociências e psiquiatria, com foco na compreensão da fisiopatologia e desenvolvimento de tratamentos inovadores para os transtornos mentais graves. Sua contribuição auxilia no entendimento da ligação mente-cérebro e de como a doença mental pode afetar a saúde física. Seus trabalhos são financiados pelo CNPq, CAPES, NARSAD e Stanley Medical Research Institute. Editor da revista Trends in Psychiatry and Psychotherapy e membro do corpo editorial do Journal of Psychiatric Research, Acta Psychiatrica Scandinavica Journal of Psychiatry and Neuroscience.

Eliete Bouskela

“Para haver inovação é preciso agilidade”, acredita Eliete Bouskela. Graduada em medicina (1973) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui mestrado em biofísica (1975) e doutorado em fisiologia (1978) também pela mesma instituição. Realizou estágio de pós-doutorado (1989) na Universidade de Lund, na Suécia, e obteve livre-docência (1992) na mesma instituição. É professora titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; diretora científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) para o triênio 2018-2021; membro titular da Academia Nacional de Medicina (ANM); coordenadora adjunta (área de Pesquisa Clínica) do curso de pós-graduação de Fisiopatologia Clínica e Experimental (nível 5 da CAPES, Medicina I); membro do Conselho Consultivo da Academia Mundial de Ciências (TWAS) para Ciências Médicas (2019-2020); membro do Comitê Gestor do Fundo Setorial da Saúde (CT-Saúde), representante do segmento acadêmico-científico do Ministério de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação (MCTI); membro da Comissão Gestora do Pronametro/InMetro; pesquisadora 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), membro do Comitê de Assessoramento (CA) da Medicina do CNPq (período 07/2019 – 07/2021) e coordenadora científica do Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE-UERJ). Tem experiência na área de fisiologia cardiovascular (microcirculação) e pesquisa clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: regulação da reatividade microvascular na obesidade, resistência à insulina, choques séptico e hemorrágico e detecção precoce de risco cardiovascular em doenças crônicas usando métodos não-invasivos. Dentre os prêmios e títulos adquiridos durante a carreira, destacam-se: Membro Estrangeiro de Honra (2001), Associação Médica Argentina (AMA, na sigla em espanhol); Cientista do Estado do Rio de Janeiro (2004) pela Faperj; Mulher do Ano (2005), do Instituto Biográfico Americano (ABI, na sigla em inglês); Intelectuais Notáveis do Século XXI (2006) e Profissional de Saúde de Liderança Global (Leading Health Professional of the World), ambos do Centro Biográfico Internacional, localizado no Reino Unido (IBC, na sigla em inglês); Grandes Mulheres do Século XXI (2006), do Instituto Biográfico Americano (ABI, na sigla em inglês); e Medalha Tiradentes (2014), da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Além da ABC, é membro associado estrangeiro da Academia Nacional de Medicina da França, sendo a primeira mulher brasileira a integrar a agremiação francesa; membro titular (área Medicina) da Academia Europeia de Ciências e Artes; membro titular da TWAS.

Moyses Szklo

Professor de Epidemiologia e Medicina (Cardiologia), Universidade Johns Hopkins (1975 -); Professor de Epidemiologia e Politicas, UFRJ (2007-2009); Editor-Chefe do American Journal of Epidemiology (fator de impacto; 5.745)(1988- ); Eleito: Fellow da American Heart Association, Presidente da Sociedade de Pesquisa Epidemiologica (EUA) e Vice-Presidente Honorário da Associacao Americana de Saude Publica (1999-2001); Fellow da American Heart Association e da American Epidemiologic Society. Premios: Stebbins Award por inovacao em ensino, Golden Apple Award por excelencia em ensino, membro honorario da Academia Nacional de Medicina (Brasil), Medalha do Mérito Médico conferida pela presidência da República na ordem de Comendador.

Luiz Carlos Galvão Lobo

Luiz Carlos Galvão Lobo ingressou no Instituto de Biofísica da Universidade do Brasil como monitor da Cadeira de Física Biológica em 1952 e alcançou o título de Livre-Docente de Biofísica em 1962. Orientou-se para a pesquisa aplicada fazendo curso de especialização em Radioisótopos, organizado por John D. Cooper, da Universidade de Illinois, e Eduardo Penna Franca. Foi incumbido por Carlos Chagas de organizar a Unidade Clínica de Radioisótopos (hoje Medicina Nuclear) que o Instituto de Biofísica estabeleceu em colaboração com a então 3ª Cadeira de Clínica Médica da Faculdade Nacional de Medicina e do Hospital Moncorvo Filho. Trabalhando no Moncorvo e no Instituto de Biofísica, conseguia unir a atividade clínica e a pesquisa científica. Estagiou no Laboratório de Bioquímica Geral e Comparada do Colégio de França, sob a orientação dos Profs. Jean Roche e Raymond Michel (1962).

Durante os anos 1957 a 1966 desenvolveu pesquisas clínicas e de laboratório sobre tireóide e trabalhos de campo sobre bócio e cretinismo endêmico, esses últimos estimulados por Chagas. Solicitada sua participação como Professor Convidado da Comissão de Energia Nuclear (CNEN) através do programa de pesquisas biológicas que integrou, em parte, um programa regional de pesquisa sobre bócio, coordenado por John Stanbury, da Clínica de Tireóide do Hospital Geral de Massachusetts e da Universidade de Harvard.

A partir de 1963, como Livre-Docente em Biofísica, engajou-se de forma progressiva no ensino de Biofísica e Fisiologia. Organizou sob a Direção Geral do Prof. Carlos Chagas Filho, o Colóquio sobre Tireóide e, como Secretário da Faculdade de Medicina da UB incumbiu-se da publicação do livro sobre o assunto. Participou do desenvolvimento de vários projetos, como a implantação do Programa de Medicina Preventiva, construção de Laboratórios Multidisciplinares e organização do Primeiro Vestibular Unificado das Faculdades de Medicina do então Estado da Guanabara.

Em 1966, foi convidado a participar do grupo de Planejamento da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB, tendo assumido, posteriormente, o cargo de Diretor.

Retornando ao Rio de Janeiro em 1972 e retomando as funções de Professor Associado do Instituto de Biofísica, apresentou à consideração do IPEA-Ministério do Planejamento (Projeto SATE – Sistemas Avançados de Tecnologias Educacionais), por sugestão do Prof. Carlos Chagas Filho, um projeto que tinha como objetivo propor a reformulação do ensino básico de Ciências da Saúde. Aprovado pelo IPEA, a acolhida do Projeto pela UFRJ consubstanciou-se a sua institucionalização e, consequentemente, a sua transformação em Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES). Deixando a Direção do NUTES em 1981, passou a dar um curso para alunos de cursos de mestrado em Ciências da Saúde, onde buscava enfatizar o relacionamento entre Educação Médica e a Estruturação do Sistema de Saúde. Em 1983 aceitou o cargo de Secretário de Planejamento do INAMPS, com a incumbência de propor medidas visando implantar o Plano de Reorientação da Assistência à Saúde no âmbito da Previdência Social, ou Plano do CONASP. Em seguida passou à Secretaria de Medicina Social do INAMPS onde conheceu outra realidade além da universitária: a do sistema de saúde, com toda a sua complexidade e heterogeneidade.

Hoje sua atenção está voltada para a Informática Médica e para o uso do computador no planejamento e administração da Saúde. Recentemente planejou e implementou o Centro Médico BarraShopping onde estão em operação 28 clínicas nas várias especialidades médico-cirúrgicas. Atualmente está engajado no desenvolvimento de um projeto de Telemedicina.

Sua vida compreende quatro fases que não foram estanques, mas, ao contrário, se interligaram e se complementaram: uma fase de ensino e pesquisa em Biofísica, Medicina Nuclear e Endocrinologia (1954-1966); uma fase dedicada essencialmente à Educação Médica (1966-1979); uma terceira caracterizada pelo seu interesse em Planejamento e Administração de Saúde (1980-1984) e finalmente, a fase atual focalizada em Informática Médica.

Paralelamente teve 3 filhos e 5 netos, sendo que seu “hobby” e esporte é velejar (vela de oceano).

(Obs.: Texto compilado por Raquel Velloso e revisto pelo acadêmico)

Francisco Rafael Martins Laurindo

Possui graduação em medicina (1978) e doutorado na mesma área (1992) pela Universidade de São Paulo (USP). Com ênfase em cardiologia, atua principalmente nos seguimentos: vascular, estresse oxidativo, aterosclerose, NADPH-oxidase e angioplastia. O Acadêmico reúne diversos prêmios, dentre os quais destacam-se: Prêmio Jovem Investigador (1992), da Sociedade Brasileira de Investigação Clínica (SBIC) como parte da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE); Prêmio Zerbini (2003), do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP); Jovem Investigador (2005), do Grupo Sul-Americano para a Biologia de Radicais Livres e Medicina (SRFBM, na sigla em inglês); Jovem Investigador (2006), da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq); e Jovem Cientista Cone Sul (2008), também da SBBq. “A ciência está intimamente ligada aos anseios da sociedade. É preciso conciliar opiniões divergentes ao uso de métodos alternativos e buscar soluções criativas”, acredita Francisco.

Fernando Cendes

Graduado em medicina pela Universidade Federal de Goiás (1985), fez residência médica em neurologia na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (1989), especialização em neurofisiologia na Universidade McGill-Canadá (1989), especialização em epileptologia e Post Doctoral Research Fellowship no Instituto Neurológico de Montreal (1991-1996), e doutorado em neurociência na Universidade McGill (1993-1997). Em 1997 ingressou como médico e docente na Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Obteve título de Livre-Docência (2004) e Professor Titular (2010) no Depto. de Neurologia da FCM-UNICAMP. É chefe do Depto. de Neurologia e coordenador da Comissão de Pesquisa da FCM-UNICAMP; Chair da Diagnostic Methods Commission da International League Against Epilepsy (ILAE); Professor Visitante do Depto. de Neurologia da Universidade McGill, e membro da coordenação da área de saúde da FAPESP. Foi Presidente da Liga Brasileira de Epilepsia (2006-2008); Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Médica FCM/UNICAMP (2006-2010). É membro de corpo editorial de vários jornais científicos e de diversas sociedades científicas nacionais e internacionais. É bolsista PQ 1-A do CNPq.

Sara Teresinha Olalla Saad

Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (1979), especialização em Medicina pela Universidade de São Paulo (1983), Mestrado em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (1987), Doutorado em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (1989), Pós-doutorado pelo Elizabeth Hospital of Boston Tufts University (1991), Beth Israel Hospital Harvard University (1992), e Laboratoire de therapie génique Hôpital St Louis-Paris INSERME (1999). Atualmente é Professor Titular da Disciplina de Hematologia na Universidade Estadual de Campinas. Iniciou sua carreira na investigação clinica e molecular de anemias crônicas, incluindo anemias hereditárias como doenças falciformes, deficiência de piruvato quinase e glicose-6-fosfato desidrogenase, esferocitose e eliptocitose, entre outras; e anemias adquiridas como mielodisplasias, anemias carenciais e anemia aplástica . Nos últimos 20 anos investiga também a relação das células tronco hematopoéticas e nichos da medula óssea em modelos animais e em humanos e recentemente desenvolve linha de pesquisa que investiga novos alvos terapêuticos em neoplasias hematológicas. 

teste