Leia coluna da Acadêmica Alicia Kowaltowski** no jornal Nexo, publicada em 3 de março:
O segundo governo Trump chegou como um rolo compressor, agressivamente implementando ações visando revolucionar, no pior sentido possível, as atividades dos mais variados e importantes setores da sociedade norte-americana. Não se pode negar que os esforços coléricos de Trump 2.0 (também conhecido como governo Musk) sejam energéticos e organizados. Também é impossível negar sua abrangência, atacando os mais diversos e importantes setores da sociedade.
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Em um ataque a ações de saúde, Trump não somente conseguiu confirmar o bizarro desinformante antivacinas Robert F. Kennedy Jr. como secretário de Saúde, como também colocou o país em risco eminente ao aleatoriamente demitir 750 funcionários do Centro de Controle de Doenças e 180 do FDA (órgão que supervisiona alimentos e medicamentos) para confusamente recontratar alguns logo depois. Também resolveu sair da OMS (Organização Mundial da Saúde), cortar fundos internacionais que auxiliam no controle de moléstias altamente transmissíveis como ebola, e paralisar reuniões necessárias para o desenvolvimento de vacinas de gripe, doença que leva à hospitalização de mais de 400 mil americanos por ano. Interessante notar que há poucos anos, durante a tentativa de se coordenar uma ação global de vacinação para conter mortes por covid, as duas últimas duas nações a se recusar a vacinar sua população, Coreia do Norte e Eritréia, eram lideradas por ditadores obscurantistas.
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Leia o texto completo, aberto, no site do Nexo
**Alicia Kowaltowski é professora titular do Departamento de Bioquímica, no Instituto de Química da USP, e pesquisadora na área de metabolismo energético.