Leia texto do Acadêmico Isaac Roitman,publicado no Monitor Mercantil, publicado em 29/11. Ele é professor emérito da Universidade de Brasília e da Universidade de Mogi das Cruzes, pesquisador emérito do CNPq e membro do Movimento 2002–2030: o Brasil e o Mundo que queremos.
As guerras fazem parte da história da humanidade. A primeira guerra registrada ocorreu por volta de 2525 a.C. A cidade-estado suméria de Lagash travou uma guerra de fronteira contra Umma, também cidade-estado da Suméria. Os historiadores apontam que o conflito envolvia a posse de territórios importantes nas fontes de irrigação. Esse conflito seria a primeira “guerra da água” da história.
Interessante é que, passados mais de 4 mil anos, essa motivação é prevista em futuras guerras. Outra guerra, ocorrida por volta do século 12 a.C., foi a Guerra de Troia, que, na mitologia grega, está presente nas obras de Homero, contando a história das deusas Atena, Afrodite e Hera.
As guerras passaram a ser globais a partir do século 20. A primeira guerra global ocorreu entre 1914 e 1918, quando houve um extraordinário crescimento industrial que provocou uma corrida armamentista, com a produção de uma grande quantidade de armas. A chamada Primeira Guerra Mundial deixou 10 milhões de soldados mortos, cerca de 21 milhões de feridos e mais de 6 milhões de civis mortos. No final dessa guerra, foi criada a Liga das Nações.
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Podemos e devemos combater as causas dos conflitos. O primeiro passo é estar em paz consigo mesmo e sermos, dentro das nossas limitações, soldados pela paz, tendo como mantras os pensamentos de sábios do passado, que pregavam substituir o ódio pelo amor, a colaboração pela competição:
“Para pregar a Paz, primeiro você deve ter a Paz dentro de você.” (São Francisco de Assis)
“Não deixem as pessoas colocarem você na tempestade delas. Coloque-as na sua paz.” (Buda)
“A paz é a única forma de nos sentirmos humanos.” (Albert Einstein)
“Quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz.” (Maria Bethânia)
“Nós não podemos nos concentrar somente na negatividade da guerra, mas também na positividade da paz.” (Martin Luther King)