No dia 28 de novembro de 2024, data em que Johanna Döbereiner completaria 100 anos, a Academia Brasileira de Ciências (ABC), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), organizou um workshop em sua homenagem, intitulado “A herança de Johanna Döbereiner para a ciência agrícola brasileira e mundial”, com participação de cientistas que tiveram a oportunidade de conviver e trabalhar junto à Acadêmica.

Johanna Döbereiner foi a cientista responsável por revolucionar a agricultura brasileira ao pesquisar bactérias capazes de realizar a fixação biológica do nitrogênio (FBN) atmosférico – um processo que permite a captação de nitrogênio do ar pelas bactérias, que depois o disponibilizam para as plantas, transformando-o em um composto assimilável pelas plantas. Seus estudos foram fundamentais para o avanço do etanol no país e para colocar o Brasil como o maior produtor e exportador de soja do planeta. Estima-se que o fruto de seus trabalhos permita ao Brasil economizar em torno de U$ 15 bilhões por ano, só com a cultura de soja.

As organizadoras do encontro foram a Acadêmicas Mariangela Hungria (ABC, Embrapa), Maria Vargas (ABC) e Ana Tereza de Vasconcellos (ABC, SBPC), junto com a chefe geral da Embrapa, Cristhiane Amâncio.

“Johanna, presente!”

A presidente da Academia Brasileira de Ciências, Helena Nader, agradeceu a presença de todos e às organizadoras pela produção do evento comemorativo da vida de Johanna Döbereiner.  “Se há alguém que está presente na vida da ciência brasileira é ela, assim como César Lattes, também comemorando o centenário este ano. Obrigada, Johanna, você foi uma brasileira de verdade. “

A diretora da ABC Maria Vargas demonstrou seu apreço pela grande cientista que foi Johanna Döbereiner, a primeira mulher a ser vice-presidente da ABC.  Participou de três diretorias e pavimentou o caminho para a primeira presidente mulher da ABC, Helena Nader.

Ildeu Moreira representou a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na abertura e contou que conheceu Johanna na Reunião Anual da SBPC de 1977, que teve cinco mil pessoas na abertura. “Johanna era a homenageada do ano e fez um discurso empolgante e contundente”.

A chefe geral da Embrapa, Cristhiane Amâncio, representou a presidente Silvia Massruhá. Ela contou que a Embrapa foi onde Johanna desenvolveu toda a sua carreira e a sua vida. “Ao longo deste ano, tivemos diversas comemorações e todas têm como objetivo promover o legado de Johanna Döbereiner, divulgar seu trabalho em microbiologia do solo, tema tão atual até hoje. Queremos popularizar a imagem dela para as mulheres e jovens. Seu legado mostra o quanto a ciência é fundamental à frente do desenvolvimento de produtos que beneficiem a sociedade.”

Uma pessoa rara

O Acadêmico Avílio A. Franco (Embrapa) falou sobre a carreira impecável de uma cientista brilhante e seu impacto na ABC, SBPC e Embrapa, com apresentação elaborada em parceria com o Acadêmico Diogenes Campos (ABC, DNPM) e o físico e historiador da ciência Ildeu Moreira (UFRJ).  Contou que ela nasceu na Checoslováquia, em 1950, e naturali zou-se brasileira em 1956. Destacou a importância de Joanna Döbereiner para a inoculação de leguminosas, relatando que ela integrou a Comissão Nacional da Soja em 1963 e convenceu a comissão a usar a inoculação com rizóbio em vez de adubo nitrogenado.

“Sua maior contribuição na fronteira do conhecimento foi a fixação biológica de nitrogênio em plantas leguminosas, como milho e trigo, com uma tecnologia usada até hoje, com grande resultado. Sua fama estendeu-se mundo a fora: em 1995, Joanna Döbereiner era a cientista mulher brasileira mais citada pela comunidade internacional em 1995 e a quinta mais citada entre homens e mulheres no mundo.

Uma característica fundamental de Döbereiner era a dedicação à identificação e formação de competências.  Seus orientandos hoje estão espalhados, sendo que cinco deles são membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC), três são da Academia Brasileira de Ciências Agronômicas (ABCA) e dois são membros da Academia Mundial de Ciências (TWAS). “Nenhum departamento da Embrapa tem ou teve esse nível de pesquisadores”, destacou Avílio.

Eleita membro titular da Academia Brasileira de Ciências em 1977, ela ganhou o Premio México de Ciencia y Tecnología 1992 por indicação da ABC e serviu à Academia como membro da Diretoria e como vice-presidente (1995-97). Contribuiu enormemente par aa criação da área de Ciências Agrárias na ABC e no Programa Aristides Pacheco Leão de Vocações Científicas, em que atuou desde 1994. Representando a Academia, ela participou de diversas comissões e eventos, no Brasil e no exterior, como na Índia, no Chile e na Nigéria.

“Johanna foi exemplar. Em honestidade, dedicação, resiliência, inteligência, entusiasmo, disciplina, argúcia, coragem, empatia, otimismo e intuição”. Uma pessoa rara.

Visão sistêmica

Também pesquisadora da Embrapa e membro da Diretoria da ABC, Mariangela Hungria relatou como a crença de Johanna Döbereiner na fixação biológica de nitrogênio com a cultura da soja mudou o cenário agrícola brasileiro. Sua apresentação foi feita em parceria com Iêda Mendes, pesquisadora da Embrapa Cerrados.

Ela explicou que o que fez Johanna única foi a sua enorme curiosidade científica, a capacidade de formular hipóteses e trabalhar incansavelmente na sua validação, aliadas ao espírito agronômico e à preocupação com o agricultor, buscando ajudá-lo a aumentar a produção agrícola. “Além disso, tinha uma enorme visão sistêmica do processo de FBN, com a clareza de que bons resultados somente seriam alcançados considerando a simbiose planta hospedeira, bactéria e ambiente”, apontou a diretora da ABC.

O trabalho de Johanna Döbereiner envolveu também a busca incansável por estirpes extraordinárias de soja. “Ela encontrou algumas bactérias, como a 29W e a SEMIA 587, que são utilizadas em inoculantes comerciais há 45 anos.”

Hungria relatou que Johanna dizia que “não podemos trabalhar com a ciência feita no exterior, temos que ter a nossa”.

Melhoria do feijão

O pesquisador Enderson Ferreira, da Embrapa Arroz e Feijão, falou sobre as contribuições de Döbereiner para a melhoria da FBN na leguminosa de maior importância alimentar no Brasil, o feijão-comum, quando associado ao Rhizobium, explicou Enderson, contando que Johanna Döbereiner estudou o tema em seu mestrado na Universidade de Wisconsin, com o pesquisador Oscar N. Allen.

Na década de 80, Döbereiner formou pesquisadores como Pedro Arraes, que foi presidente da Embrapa, e Ricardo Araújo. Na época, ambos foram para a Embrapa Arroz e Feijão. Trabalharam com seleção de estirpes de rizóbio e fizeram avaliação da FBN em diferentes genótipos de feijão-comum, desenvolvendo o trabalho de Döbereiner na Embrapa Arroz e Feijão.

FBN para reflorestamento

Um olhar especial para a FBN com árvores leguminosas em ambientes naturais e reflorestamento foi dado pelo pesquisador Sergio Miana de Faria, da Embrapa Agrobiologia. Sua apresentação foi elaborada em conjunto com a Acadêmica Fátima Moreira, da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Ele explicou que a Leguminosae é a família com maior diversidade e número de espécies na flora brasileira, compreendendo mais de 253 gêneros e estando entre as três famílias mais diversas em todos os domínios fitogeográficos do Brasil. “Os biomas brasileiros com mais espécies da família são a Amazônia, a Mata Atlântica e nas maiores altitude do Cerrado, daí o imenso impacto do trabalho de Johanna na região”, destacou Faria.

O pesquisador mostrou a imagem desolada de um tanque de depósito do lavado da bauxita, minério avermelhado que é a matéria-prima do alumínio. Leguminosas florestais foram utilizadas para recuperar solos de regiões mineradas e em um ano já havia grande cobertura do solo.

Campo de mineração de bauxita antes e depois de tratamento com FBN

O famoso km 47 

Já a grande descoberta científica de Johanna Döbereiner sobre a contribuição da FBN em gramíneas foi relatada pelo pesquisador da Embrapa Agrobiologia José Ivo Baldani, que apresentou trabalho realizado com Fábio Bueno dos Reis Junior, da Embrapa Cerrados.

Os gramados do km 47 da antiga rodovia Rio-SP, atual BR 465, onde fica hoje a Fazendnha Agroecológica, criada em parceria da Embrapa Agrobiologia com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (FRRJ), chamaram a atenção de Johanna Döbereiner na década de 60 e despertaram seu interesse pela FBN em gramíneas. Na foto se pode ver a planta verde, com a bactéria colonizando os tecidos da rizosfera, e a planta seca, na qual não há colonização. Nessa pesquisa foi redescoberta a Spirillum Lipoferum (Azospirillum spp.)

Os gramados do km 47

Baldani contou que quatro bactérias foram batizadas em homenagem à Johanna: a Azospirillum doebereinerae, Gluconacetobacter johannae, Azorhizobium doebereinerae e a Beijerinckia doebereinerae.

Contou também que a prioridade de Johanna era que a bactéria fosse do laboratório ao campo. “Não adianta pesquisa se não chegar no campo,”, ressaltou Baldani

Hoje, com gramíneas, os agricultores obtêm 30 a 40% de aumento no rendimento nas plantas inoculadas.  “O trabalho iniciado pela dra. Johanna continuará a render frutos por muitas gerações”, pontuou Baldani.

Apoio ao Pró-Álcool

Verônica Massena Reis, da Embrapa Agrobiologia, abordou a contribuição do trabalho de Johanna para a produção de cana de açúcar. Ela trabalha com Gluconacetobacter diazotriphicus, bactéria comumente encontrada na cana de açúcar. A inovação foi utilizar o meio de cultivo enriquecido com caldo de cana, Os primeiros estudos mostraram que diferentes variedades de cana eram beneficiadas pelas bactérias, que aumentaram o lucro dos canaviais.

“A produtividade dos alimentos era o foco de Johanna porque realmente se preocupava com a população. Ela dizia que o maior desafio da humanidade era vencer a fome”, destacou Veronica.

Sacola de bactérias

O entusiasmo de Johanna Döbereiner ao longo da vida pela bioquímica da FBN foi o foco do Acadêmico Fabio O. Pedrosa, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Ele contou que Johanna Döbereiner o encaminhou para fazer o doutorado na Inglaterra e conseguiu para ele uma bolsa do CNPq. “No momento da viagem, a bolsa foi cancelada. Mas consegui ir no ano seguinte, com bolsa da Universidade de Cornell”, disse Pedrosa. Ele trabalha com a bactéria Sp7 de Azospirillum brasilense, que Johanna deu a ele, tirando de sua famosa sacola, sempre cheia de bactérias.

Em 1975, o então ministro João Paulo Reis Veloso ofereceu à Johanna Döbereiner o que ela pedisse de recursos. “Então um dos projetos foi o de FBN e nesse processo ela deu muito apoio à carreira de seus orientandos, inclusive a minha. Ela atraiu pesquisadores de grande renome internacional para um simpósio, em 1977”.

Pedrosa deu continuidade às pesquisas de Johanna envolvendo biologia molecular da FBN. “A doutora Johanna tinha uma seriedade em planejar, conduzir e analisar um experimento se refletia no cuidado e aplicação rigorosa do método científico. Suas mais notáveis e admiráveis características eram sua inteligência, sua tremenda intuição sobre fenômenos biológicos, sua enorme capacidade de trabalho, ousadia e persistência, além de sua elevada cultura e conhecimento científico. Ela dizia que preferia ‘ser cabeça de sardinha do que rabo de baleia’”, completou Pedrosa.

Impacto na vida dos agricultores

O Acadêmico Segundo Sacramento Urquiaga Caballero, da Embrapa Agrobiologia, explicou a importância da quantificação da FBN com leguminosas e gramíneas. O trabalho apresentado foi elaborado por ele, em parceria com Bruno Alves, Claudia Jantalia e Robert M Boddey, todos da Embrapa Agrobiologia.

Urquiaga comentou que Döbereiner sempre valorizou o resultado das pesquisas, especialmente no sentido do impacto no ambiente, nos agricultores e, nos últimos anos, no clima. Ele falou sobre o trabalho deles aplicado à cana, com o conceito de interação planta-bactéria.

“Trabalhamos em condições controladas com quatro variedades de bactéria e as plantas que cresciam mais eram as que tinham as quatro bactérias”, destacou. Ele explicou que a descobriram uma determinada variedade de cana que cresce muito bem em solo muito pobre em nitrogênio, em função da FBN. Essa contribuição fez diferença em plantações de diversas regiões do país.

Ciência e inspiração

As percepções da Dra. Johanna Döbereiner sobre a regulação genética na associação entre gramíneas e bactérias diazotróficas foram apresentadas pela professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Adriana Hemerly.

Ela considera a plasticidade das plantas fascinante e intrigante: como elas percebem os sinais ambientais e modulam seu desenvolvimento para se adaptarem às mudanças no ambiente?

Para desvendar o desenvolvimento das plantas, Adriana estuda os mecanismos envolvidos na interação planta-bactéria, com foco na cana de açúcar. A meta era entender os mecanismos genéticos e epigenéticos da associação.

“Fizemos a análise molecular do conjunto, considerando que o ambiente influi. Usando a biotecnologia, buscamos modular os controles da planta e usamos a melhor combinação planta-bactéria-ambiente na agricultura, agricultura urbana, agrofloresta e restauração vegetal, de forma que todas essas sejam sustentáveis e regenerativas”, relatou a pesquisadora.

Formação científica e humana

Da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o professor Fábio Olivares falou sobre o impacto das ideias e do treinamento de Johanna Döbereiner na ciência na Europa.

Ele apresentou trabalho realizado junto com Anton Hartmann, do Helmholtz Center Munchen, um grande parceiro científico da doutora Johanna. “A Embrapa era um ambiente internacional, uma internacionalização em casa, que propiciava, também, uma formação humana”, observou Olivares.

Johanna Dobereiner, de acordo com todos os presentes, inspirou muita gente. “Mas quem a inspirou? Ela foi formada no pós-guerra, pelas ideias e pesquisas do dr. Lorenz Hiltner, pioneiro na microbiologia da rizosfera e bacteriologia do solo. Ele morreu 25 anos antes dela começar a estudar, em Munique”, contou o pesquisador. Ao longo de sua formação, Döbereiner interagiu muito com pesquisadores do norte da Escócia, Bélgica, Hungria, França, mas principalmente da Alemanha.

“Hoje, ouvindo a todos, conseguimos compor um quebra-cabeça. Temos em comum Seropédica, a Universidade Federal Rural e a Embrapa.  Um ambiente superexigente cientificamente, mas unido e acolhedor. Os grupos de estudo e discussão eram harmônicos, dava prazer de estarmos juntos, ali” declarou o palestrante

E relatou que Johanna sempre dizia que “só vamos mudar o Brasil por meio do conhecimento. E para isso precisamos divulgar a ciência como uma coisa ordinária e não como algo extraordinário”, concluiu.

Legado em cada um dos descendentes científicos

A contribuição de Johanna Döbereiner para a indústria de inoculantes foi o tema do pesquisador da Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII) Solon Araújo.

Ele contou que foi com Johanna que aprendeu o processo da pesquisa, como se trabalha numa pesquisa. “Ela está viva em cada um dos que estão aqui. O legado é isso, deixar uma continuidade, um processo que se multiplica cada vez mais. Ela sabia como nos incentivar, apostando na nossa capacidade”, afirmou.

Solon contou que, em certo momento, decidiu sair da área da pesquisa e optar pelo setor privado. “Esperava que a doutora Joanna se aborrecesse, mas não foi o que aconteceu. Ela me apoiou, dizendo que ‘não adianta ter pesquisa se o inoculante não chegar ao campo’. Então vá e produza, ela me disse”.

Leveza do ser

Christiane Amâncio tratou do legado de uma mulher à frente de seu tempo no ensino, na formação e na construção de uma nova geração de microbiologistas do solo no Brasil.

Cristhiane contou que conviver com a Johanna cientista no laboratório e na família era muito recompensador. “Ela estimulava a intuição, a paixão pelo que faz, a preocupação com a ponta do camponês, do agricultor. Respeitava os seus alunos e, por isso mesmo cobrava deles o máximo que eles podiam dar.  Seus alunos permearam as áreas mais diversas, levando seu legado para toda parte. Ela tratava tudo cientificamente, com rigor, mas se preocupava com a leveza do ser, tinha o entendimento de que as pessoas não se resumem ao trabalho que fazem”, disse a chefe da Embrapa.

Olhar de família

Um dos netos de Johanna, Daniel Döbereiner, conhecia vários dos pesquisadores palestrantes, porque convivia com eles nas férias escolares, quando passava as férias com os avós em Seropédica. A avó, que não parava de trabalhar , o levava para o laboratório.

“A parte científica eu já conhecia, convivi com ela até os 19 anos. Mas eu não tinha noção da importância que ela tinha, não sabia direito o que ela fazia. Só fui me dar conta de quem ela era aos 24 anos. Isso me fez ver as mulheres com outros olhos, ver o poder que a mulher tem. Fico emocionado de ver o que ela fez para o mundo”, confessou Daniel, emocionado.

Ciência para a sociedade

O físico Ildeu Moreira, ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e especialista em história da ciência e divulgação científica, comentou que as apresentações mostraram a força que tem a pesquisa da Johanna, que tem continuidade até agora, inspirando tantos descendentes e evoluindo cientificamente. “Ela contribuiu muito para a economia do país. Precisamos difundir esse conhecimento, sobre os cientistas brasileiros, sobre a ciência brasileira, mostrar que existe uma ciência forte, com gente que faz e que faz bem, para que na hora dos cortes de recursos a sociedade nos ajude a impedir que a ciência e a educação sejam tratadas como temas de menor importância. Precisamos inserir no cotidiano da escola, do ensino médio. A história da ciência no Brasil. Essa discussão tem que permear o ensino médio e a universidade”, ressaltou Moreira.

Maria Vargas encerrou o evento, agradecendo a todos por tudo que aprendeu no evento, apontando que esse trabalho e seu desenvolvimento mostrar como a ciência pode levar o país a um desenvolvimento sustentável.


Assista ao evento na íntegra no canal do YouTube da ABC