Carlos Nobre (Foto: Agência Senado)

A maior seca da história do Brasil afeta 1.400 cidades em nível extremo ou severo. Esse período de estiagem chegou mais cedo, como um exemplo de mudança climática, que é causada por um conjunto de fatores, começando pelo aquecimento global.

O mundo registrou, em 2024, o mês de agosto mais quente da história. E, dos últimos 14 meses, 13 registraram temperatura média 1,5 ºC mais quente do que o período antes da era industrial.

O pesquisador Giovanni Dolif, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), diz que tudo indica que a alta na temperatura vem para ficar.

“E mais grave do que isso: nós brasileiros estamos sentindo um aquecimento acima dessa média global. Nesse inverno, o trimestre junho, julho e agosto teve em São Paulo, por exemplo, dois graus acima da média”, afirmou.

“Nós atingimos a temperatura mais alta que o planeta já enfrentou desde o último período interglacial, 120 mil anos atrás”, destacou o climatologista Carlos Nobre, um dos cientistas que alertaram sobre as consequências das mudanças climáticas.

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Confira a reportagem completa no G1.

Veja aqui entrevista ao Estadão dada por Carlos Nobre, em que afirma: “Estou apavorado. Ninguém previa isso, é muito rápido”