As queimadas que atingem a Amazônia não param de levar fumaça para cidades do norte do Brasil. Pelo menos 22 mil estudantes de Rio Branco (AC) tiveram as aulas suspensas por quatro dias por conta da poluição que encobre a região, numa decisão válida até esta sexta-feira (6). A fumaça também tem chegado a outros estados, como o Rio Grande do Sul. 

O quadro crítico agrava um problema crônico do país: a má qualidade do ar. A poluição atmosférica é o principal risco ambiental à saúde humana, causando cerca de 7 milhões de mortes prematuras anuais no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). O Brasil tem problemas na forma como trata a questão e faltam protocolos adequados para situações de emergência.

Neste texto, o Nexo explica como se mede a qualidade do ar, quais são as diretrizes adotadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e quais são os padrões de qualidade assumidos pelo Brasil. Mostra também quais são as críticas à maneira como se lida com a qualidade do ar no país e quais são os prejuízos da fumaça para a saúde. 

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