O membro titular da Academia Brasileira de Ciências Ricardo Gazzinelli concedeu entrevista para O Globo. Confira:

Desde novembro do ano passado, uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida inteiramente no Brasil está em testes em humanos. É a SpiN-Tec, imunizante criado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e que, se demonstrada a eficácia, pode se tornar mais uma importante arma na luta contra a doença em cerca de dois anos.

Mas o ineditismo não é apenas para o combate ao coronavírus. Se receber o aval da Anvisa, a vacina também será a primeira desenvolvida 100% em solo brasileiro, abrindo uma nova porta na autonomia do país em garantir os seus próprios imunizantes – sem depender de transferência de tecnologia externa ou de importação.

Isso porque, embora lugares como a Fiocruz e o Instituto Butantan sejam referência na produção de vacinas, quando o assunto é a criação de uma formulação do zero, a história é outra. Para avançar nesse setor, em dezembro, começaram as obras do futuro Centro Nacional de Vacinas (CNVacinas), expansão do Centro de Tecnologia em Vacinas da UFMG (CTVacinas) que promete transpor essa barreira.

Em entrevista ao GLOBO, o coordenador do CTVacinas, professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG e pesquisador da Fiocruz, Ricardo Gazzinelli, explica como andam os testes com a SpiN-Tec, os desafios na criação de imunizantes no Brasil e como a pandemia impulsionou os investimentos na área.

(…)

Leia a entrevista no jornal O Globo.