Leia nota do Estadão, publicada em 16 de junho:

Foto: Fabio Motta/Estadão

O antropólogo Roberto DaMatta, 75, levou o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto de sua obra. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira, 16, pela instituição carioca.

DaMatta possui um currículo extenso. Professor, pesquisador e escritor, ele possui mestrado e doutorado pela Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, e se notabilizou como estudioso de etnias indígenas do Brasil, como os Gaviões e Apinayés.

Colunista do Estadão, DaMatta escreve às quartas-feiras no Caderno 2. Não é a primeira vez que um colunista do jornal recebe o prêmio, Ignácio de Loyola Brandão, autor de Não Verás País Nenhum (Global), foi agraciado pela ABL em 2017, também pelo conjunto da obra.

Autor de dezenas de livros, com traduções para diversas línguas, Fila e Democracia (Rocco), em parceria com Alberto Junqueira, de 2017, é um de seus trabalhos mais recentes. Um observador ávido da sociedade brasileira, DaMatta escreve sobre a conjuntura política brasileira com um viés histórico, mesclando análise e sociologia.

O autor foi um dos responsáveis por popularizar o termo “jeitinho brasileiro”, tema de análises em seus artigos. Em 2002, DaMatta recebeu a comenda da Ordem do Mérito Cultural e também é membro da Academia Brasileira de Ciências.


Leia a nota original no Estadão.