O conhecimento científico é um dos principais alicerces da nossa civilização. Embora a cultura científica seja universal, o uso do patrimônio científico em uma perspectiva de inovação, tecnologia, empreendedorismo e desenvolvimento varia entre as nações: algumas são mais exitosas do que outras em fazer uso da ciência para gerar riqueza com sustentabilidade e melhorar a qualidade de vida de suas populações.

A aplicação bem-sucedida do conhecimento exige um arcabouço de estruturas normativas, políticas públicas e dinamismo social convergentes. Em um mundo de grandes transformações e de demandas diversas, o conhecimento científico é um recurso essencial, que, cada vez mais, aponta direções e diferencia as nações. Os países que estiverem mais bem preparados serão os mais prósperos e com maior capacidade competitiva.

Nas últimas edições do índice global de inovação e do índice de competitividade global, o Brasil ocupou a 57ª  e 71ª  posições, respectivamente. Nenhum desses resultados é compatível com o tamanho da economia e da produção científica nacionais. No entanto, tais desempenhos refletem a dificuldade que temos em transformar conhecimento científico e riquezas naturais em desenvolvimento e prosperidade.

O grupo de trabalho da ABC liderado pelo vice-presidente regional da ABC para o Nordeste e Espírito Santo, Jailson Bittencourt de Andrade,  elaborou uma publicação que aponta o caminho da inovação em alguns tópicos, como a formação de pesquisadores como fator essencial para pesquisa e desenvolvimento; a aplicação das tecnologias adequadas e a introdução da cultura da inovação em toda a sociedade; o avanço nas áreas de inteligência artificial e ciência intensiva de dados, entre outros requisitos que podem levar o país além.

Confira a publicação aqui.