A Fundação de Amparo à Pesquisa Carlos Chagas Filho (Faperj) foi destaque na revista Nature desta semana com seu programa de apoio a cientistas refugiados oriundos de regiões em conflito, incluindo a Ucrânia. O Acadêmico Jerson Lima Silva (UFRJ) foi um dos entrevistados, assim como o Acadêmico Paulo Artaxo (USP), vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Num trecho da matéria, Lima Silva destaca que os líderes da comunidade científica brasileira são “obviamente contra a guerra”. O bioquímico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) destacou a Chamada da agência para cientistas do Rio de Janeiro que queiram receber cientistas da Ucrânia, da Rùssia e de outras zonas de conflito. O programa tem um orçamento de 2 milhões de dólares e teve início no dia 24 de março. O enxoval envolve passagem aérea para o Rio, e um bolsa de em torno de R$ 9 mil mensais por até um ano.
A bioquímica Vânia Paschoalin, coordenadora de Relações Internaionais da Faperj, explica que o objetivo é que os cientistas ucranianos, russos e outros possam dar continuiade aos seus trabalhos de pesquisa. “Os conflitos acabam. A ciência não. A ciência está sempre viva”, argumentou