Um estudo brasileiro realizado por pesquisadores da Unicamp foi matéria da edição de 14 de março do Jornal Nacional. O trabalho coordenado pelo Laboratório de Proteômica da universidade reuniu oitenta pesquisadores, entre eles o alumni da ABC, Daniel Martins de Souza, que foi entrevistado pela reportagem.

Os cientistas analisaram ressonâncias de pacientes que contraíram a forma leve da Covid-19 e apresentaram sintomas neurológicos após a infecção. O resultado surpreendeu: em comum, essas pessoas apresentavam uma atrofia na região frontal do cérebro, responsável pelo raciocínio e atenção.

O trabalho identificou também os astrócitos como as células mais afetadas pelo coronavírus no sistema nervoso central. Essas células em formato de estrela têm como função dar suporte às atividades neuronais. Foi observado que, uma vez infectados, os astrócitos podem criar um ambiente tóxico, levando a uma neurodegeneração maior até do que quando os próprios neurônios são infectados.

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