Leia o Manifesto da chapa candidata à Diretoria da ABC para o trienco 2022-2025, a ser votada em Assembleia Geral, com 1a convocação marcada para o dia 29 de março de 2022:
Aos membros da Academia Brasileira de Ciências e à Sociedade Brasileira
A Academia Brasileira de Ciências (ABC), instituição centenária, foi fundada em 3 de maio de 1916 como Sociedade Brasileira de Sciencias e, posteriormente, em 16 de dezembro de 1921, passou a chamar-se Academia Brasileira de Ciências, tendo como objetivo o desenvolvimento da pesquisa brasileira como protagonista fundamental para o avanço tecnológico do país. Desde sua fundação foi estruturada como organização não governamental, responsável pela escolha de seus dirigentes e soberana para a definição de seus estatutos e regulamentos. Seus membros, eleitos pelos pares, são escolhidos em função das suas contribuições relevantes à pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento.
Nesse aspecto, nossa ABC é semelhante às academias mais antigas do mundo, nas quais a escolha é feita por indicação e votação. Diferimos, no entanto, de algumas delas, como por exemplo a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, quanto à fundação, pois essa foi estabelecida por um ato do Congresso americano, assinada pelo presidente Abraham Lincoln em 1863, com o intuito de fornecer assessoria independente e objetiva à nação em assuntos relacionados à ciência e tecnologia.
Passados mais de cem anos de sua fundação, é importante reconhecer que a ABC conquistou, graças aos trabalhos das diferentes diretorias, reconhecimento nacional e internacional para os temas de educação, ciência, tecnologia e inovação, passando a integrar de forma efetiva o Sistema Nacional de CT&I. A ABC faz parte dos principais conselhos nacionais voltados para as áreas com produção de conhecimento e emite pareceres de forma isenta sobre o estado da Educação e CT&I no país. No âmbito internacional, devido aos esforços constantes de seus ex-presidentes e diretorias, está presente não só como academia membro, mas como parte de conselho e diretoria de instituições internacionais como TWAS, IAP, ISC, IANAS, entre outras.
Assim, nossa chapa que agora se apresenta para a eleição triênio 2022 – 2025, enfrentará o grande desafio de manter o legado do trabalho daqueles que nos antecederam e buscar um lugar de destaque para a ABC na construção de um Brasil que avance na solução de desafios sociais, econômicos e políticos com o apoio de um moderno sistema de educação e CT&I. Em cenário no qual várias instituições voltadas para temas de educação e CT&I foram criadas, temos que evidenciar nosso diferencial e em quais arenas iremos concentrar maiores esforços, com o intuito de mostrar claramente para a sociedade e governos que políticas de Educação e CT&I são políticas de Estado e de longo prazo.
Nossa interlocução com os diferentes atores deverá ser ampliada, em especial, junto aos diferentes ministérios e instâncias do congresso, pois Educação e CT&I são os motores do desenvolvimento social, ambiental e econômico para todas as brasileiras e todos os brasileiros de forma equânime, em especial na chamada Economia do Conhecimento que caracteriza o século XXI e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 proposta pela ONU, da qual o Brasil é signatário.
Esta diretoria é bastante diversa, e espera contar com o apoio de cada membro titular e afiliado para que se alcance sua missão final: ciência e educação para o benefício de toda a sociedade.
CHAPA PARA DIRETORIA DA ABC, TRIÊNIO 2022-2025
Presidente
• Helena Bonciani Nader
Vice-presidente
• Jailson Bittencourt de Andrade
Vices-Presidentes Regionais
• Adalberto Luis Val – Norte
• Anderson Stevens Leonidas Gomes – Nordeste e Espírito Santo
• Mercedes Maria da Cunha Bustamante – Centro-Oeste e Minas Gerais
• Patricia Torres Bozza – Rio de Janeiro
• Glaucius Oliva – São Paulo
• Ruben George Oliven – Sul
Diretores
• Alvaro Toubes Prata
• Maria Domingues Vargas
• Mariangela Hungria
• Roberto Lent
• Virgílio Augusto Fernandes Almeida