No dia 10 de fevereiro houve uma reunião coordenada pelos membros afiliados e alumni da Academia Brasileira de Ciências (ABC) para discutir o futuro da pós-graduação no Brasil. O objetivo do evento foi avaliar e discutir o relatório elaborado pela Cátedra Paschoal Senise /USP e o Fórum de Pró-reitores da Pós-graduação (Foprop).
A participação de coordenadores de PG foi estimulada e o evento teve lotação completa no zoom (100 participantes), com mais cerca de 300 pessoas acompanhando a transmissão no YouTube. Os debatedores foram a Acadêmica Connie McManus, professora titular da Universidade de Brasília (UnB) e ex-diretora de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e do professor e cientista político Abílio Baeta Neves, membro colaborador da ABC, primeiro titular da Cátedra Paschoal Senise da Universidade de São Paulo (USP) e ex-presidente da Capes. As pesquisadoras Andreza de Bem (UFSC) e Claudia Figueiredo (UFRJ), alumni da ABC, coordenaram os debates.
A construção de um novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) pela Capes exige um claro diagnóstico da realidade da pós-graduação e dos novos desafios que enfrenta e supõe discussão objetiva e ampla sobre as responsabilidades das ICTs e das agências formuladoras de políticas para o setor. Documento elaborado pela Cátedra Paschoal Senise da Universidade de São Paulo (USP) e o Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa (Foprop), com amplo debate da comunidade científica, mostra um claro diagnóstico da realidade da pós-graduação e de seus novos desafios.
Sobre o documento
Elaborado em 2020 por um Grupo de Trabalho do Foprop, o documento “Contribuições para a Discussão do PNPG” foi apresentado na reunião anual do Foprop, em novembro de 2021, mas precisa ser amplamente discutido com a sociedade e as instituições interessadas.
O estudo usou como bases de dados bases nacionais (INPI, Sucupira, Lattes) e internacionais (Scopus, Web of Science, WIPO), entre outros, bem como levantamento feito diretamente com os pró-reitores sobe questões como a avaliação, financiamento, internacionalização, expansão e interdisciplinaridade.
O documento foi coordenado por Connie McManus, com a colaboração de Abílio Baeta Neves, e de pró-reitores e ex-pró-reitores de universidades federais, estaduais, confessionais e privadas.
