Da descoberta da doença de Chagas às interfaces cérebro-máquina, a ciência brasileira coleciona feitos relevantes em diversas áreas do conhecimento. Estes avanços foram possíveis por uma série de razões — uma delas é o conjunto de ações para apoio à ciência estruturadas ao longo do século 20.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) surgiu neste contexto. Criado em 31 de julho de 1969 por meio do Decreto-lei nº 719, ele tem a finalidade de dar apoio financeiro aos programas e projetos prioritários de desenvolvimento científico e tecnológico. A ideia é ampliar o suporte institucional para além dos financiamentos individuais concedidos a pesquisadores pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Tornou-se necessário garantir uma arrecadação própria, com receitas vinculadas a setores econômicos específicos. A solução ganhou espaço no fim da década de 1990, com a criação do Fundo Setorial do Petróleo. O modelo serviu como exemplo para a criação de outros fundos setoriais.
Para esclarecer os formuladores de políticas públicas e a sociedade em geral sobre as características do FNDCT e dos Fundos Setoriais, sua história e sua importância para o desenvolvimento do país, a Academia Brasileira de Ciências organizou um grupo de trabalho que desenvolveu uma publicação informativa, com linguagem simples e objetiva, em apenas 12 páginas. O grupo foi coordenado pelo vice-presidente da ABC para a Região Nordeste & Espírito Santo, Jailson Bittencourt de Andrade.
Leia o documento aqui, divulgue, compartilhe! Precisamos do apoio de toda a sociedade para salvar a ciência brasileira!