Leia o artigo do Acadêmico Isaac Roitman para o jornal Monitor Mercantil, publicado em 6/1:

A pandemia da Covid-19 tem causado uma desestruturação na sociedade humana planetária, com um grande número de óbitos, saturação no sistema da saúde, aumento da pobreza e da fome, desempregos e colapso em atividades econômicas importantes. Aos poucos fomos conhecendo a biologia do vírus e um rápido e fantástico desenvolvimento de vacinas para a prevenção da doença.

Em julho de 2020, a Conferência Ethos, que reuniu infectologistas, pesquisadores e professores de Universidades, indicou que sairemos da pandemia com uma ciência reforçada. A pesquisa “Juventude e a Pandemia do Coronavírus” indicou que 5 a 10 jovens consideram que a pandemia pode trazer prestígio, reconhecimento e investimentos para a ciência e pesquisa e para a saúde pública.

Desde o início da pandemia, as manchetes de jornais utilizam expressões como EPI (equipamento de proteção individual), vírus, sequenciamento do genoma, RNA (ácido ribonucleico), anticorpos, RT-PCR (teste para diagnóstico da presença viral), evidências científicas, grupos de riscos, cardiopatias, dificuldades respiratórias, imunodepressão, respiradores, corticosteroides, vigilância sanitária, vacinas, plano nacional de imunização, distanciamento social, mutação etc.

A educação científica tem a função de desenvolver o espírito crítico e o pensamento lógico, a desenvolver a capacidade de resolução de problemas e a tomada de decisão com base em dados e informações. Além disso, é fundamental para que a sociedade possa compreender a importância da ciência no cotidiano. Ela também representa o primeiro degrau da formação de recursos humanos para as atividades de pesquisa científica, tecnológica e inovação.

É fundamental para que tenhamos uma política de estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação com o aumento de fomento e a eliminação de qualquer tipo de contingenciamento ou interrupção de bolsas.

Leia o artigo na íntegra.