Leia matéria de Fernanda Torquatto para G1 Minas, publicada em 28/11:
Um microscópio que foi adaptado com uma lamínula de vidro, colada com esmalte de unha, que permite ver imagens de células em animais vivos.
Um transiluminador de gel – utilizado para ver amostras de DNA –, feito com uma caixa de acrílico preta, uma lâmpada encontrada no lixo e operado por meio da câmera selfie de um celular.
Uma máquina de fazer gelo, dessas encontradas em bares, um saco e um martelo para fazer gelo em escamas.
Essas são algumas das “gambiarras” feitas pelo professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Gustavo Menezes [membro afiliado da ABC 2015-2019], utilizadas no laboratório do Centro de Biologia Gastrointestinal, no Instituto de Ciências Biológicas.
O professor vem adaptando equipamentos assim desde 2010, quando voltou do Canadá onde fazia pesquisa de pós-doutorado na Universidade de Calgary. Lá ele estava acostumado com aparelhos de ponta, mas sabia que, ao voltar para o Brasil, teria que dar um jeito de manter o padrão de suas pesquisas mesmo com uma verba bem menor.
As adaptações feitas no microscópio permitiram que ele custasse cerca de R$ 150 mil, em vez de R$ 2 milhões. O transiluminador convencional saiu por pouco mais de R$ 70 e é encontrado no mercado com valores que variam de R$ 8 mil a R$ 43 mil, dependendo da facilidade de manuseio.
As máquinas de fazer gelo em escamas encontradas em laboratórios de pesquisa, custam de R$ 14 mil a R$ 15 mil. Uma que faz o gelo convencional sai por R$ 5 mil e só precisa de um pouquinho de força pra quebrar as pedras com um martelo.
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Leia a íntegra da matéria e o vídeo no G1 Minas.
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