A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira a redução de oito ministério um corte de 10% na remuneração de ministros. Segundo Dilma, haverá revisão de contratos de prestação de serviço, buscando tornar o governo mais eficientes.
Conforme O GLOBO andiantou, a presidente não cortou dez pastas, como foi inicialmente anunciado. Ela desistiu de acabar com o Desenvolvimento Social, que seria fundido ao Trabalho e Previdência. Dilma também desistiu de tirar o status de ministério da Controladoria Geral da União (CGU).
A presidente anunciou, entre outras mudanças, a ida do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), para o Ministério da Educação. O ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), assume a Casa Civil. Na Defesa ficará o ex-deputado Aldo Rebelo (PCdoB), que sai do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Dilma também comunicou os ministérios reservados ao PMDB na reforma. O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) vai para o Ministério da Saúde, e o deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), para o Ministério da Ciência e Tecnologia.
André Figueiredo (PDT) vai para o Ministério das Comunicações, pasta ocupada por Ricardo Berzoini (PT), que irá para a Secretaria de Governo.
Hélder Barbalho (PMDB), atual ministro da Pesca, vai para Portos. O ministro Eliseu Padilha continuará na Aviação Civil, Kátia Abreu, na Agricultura, Henrique Alves, no Turismo, e Eduardo Braga se mantém no Ministério de Minas e Energia.
A ministra Nilma Gomes (Igualdade Racial) assumirá o Ministério das Mulheres, Iguadade Racial e Direitos Humanos. Conforme a coluna Panorama Político adiantou, o atual Secretário-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, será o ministro da Pasta resultante da fusão entre Previdência Social e Trabalho.