A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) tem um novo diretor-presidente. O Acadêmico, professor e pesquisador Jorge Almeida Guimarães foi eleito pelo Conselho de Administração da Organização para estar à frente do cargo nos próximos quatro anos. Jorge chega com a missão de dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela Embrapii no fomento à inovação industrial, aproximando instituições de pesquisa e empresas para suprir as demandas do segmento.
Jorge Guimarães foi presidente da Capes por 11 anos, entre 2004 e maio deste ano. Durante sua passagem pela instituição, obteve grande êxito no desenvolvimento do sistema de pós-graduação e no aumento da produção de conhecimento científico brasileiro, colocando o Brasil em posição de destaque internacional.
Além de pesquisador sênior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o novo diretor-presidente percorreu toda a carreira universitária atuando como professor na UFRRJ, Unifesp, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, na Unicamp, UFF e UFRJ. Atualmente estava lecionando como professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Possui doutorado em Ciências Biológicas pela Unifesp e pós-doutorado pelo National Institutes of Health (EUA).
Sobre a Embrapii
A Embrapii mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da Educação (MEC) e atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação. O financiamento da instituição obedece a seguinte regra geral: a Embrapii pode investir até 1/3 das despesas das unidades com projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) com empresas, enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a unidade. Ao compartilhar riscos de projetos com as empresas (por meio da divisão dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional.