Coordenadores de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), reuniram-se na última quinta-feira, 10/4, na sede da Academia Brasileira de Ciências para avaliar a situação atual e futura do programa do MCTI, desenvolvido em parceria com a Capes e o CNPq.
Os 126 INCTs, um dos maiores programas de ciência e tecnologia do Brasil, atuam como redes nacionais e estão presentes em todas as regiões do país, com abrangência temática que envolve praticamente todas as áreas de pesquisa consideradas relevantes para o Brasil: Ciências Agrárias, Agronegócio, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Energia, Engenharia, Tecnologia da Informação, Ciências Exatas, Ecologia, Ambiente, Nanotecnologia e Saúde, englobando Fármacos e Medicamentos.
Os coordenadores destacaram a importância estratégica dos INCTs para a ciência, tecnologia e inovação do Brasil, especialmente pela sua abrangência geográfica e temática. Além disso, lembraram da contribuição do programa à ciência básica e tecnológica, associada à formação de recursos humanos altamente qualificados e a divulgação e difusão da ciência.
Com relação ao futuro, no entanto, os coordenadores manifestaram grande preocupação. “A maioria dos INCTs tem vigência até 2014 e, até o momento, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação não divulgou o edital que permitirá a continuidade do programa, nem as estratégias de manutenção da rede até a disponibilização dos novos recursos”, alertou o Acadêmico e coordenador do INCT de Energia e Ambiente, Jailson Bittencourt de Andrade (na foto acima).
Nesse sentido, o grupo decidiu solicitar uma audiência com o presidente do CNPq, o Acadêmico Glaucius Oliva; o ministro de CT&I, Clelio Campolina Diniz; e a presidente, Dilma Rousseff; para apresentar os avanços do programa e as dificuldades atuais e futuras.
Também participaram da reunião os Acadêmicos Luiz Davidovich (INCT Informação Quântica); Jerson Lima, (INCT Biologia Estrutural e Bioimagem); Constantino Tsallis, (INCT Sistemas Complexos); Carlos Morel (INCT-IDN); Vivaldo Moura Neto (INNT – Neurociência Translacional); e Lucia Mendonça Previato (INCT Vacinas).