Leia a carta enviada à Nature pelos presidentes da ABC e SBPC e publicada na edição de 7/11/2013:
“Como presidentes da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), manifestamos nossa objeção às críticas publicadas nessa revista (Nature 500, 510-511;2013) sobre a Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal (Capes), nossa agência do Ministério da Educação (MEC).
O fator de impacto é apenas um de uma longa lista de indicadores utilizada pela Capes desde 1976 para classificar programas em 48 campos de pesquisa, desde as ciências sociais até as ciências físicas. É importante destacar que a agência usa um sistema de revisão por pares para avaliar e classificar os programas de graduação do Brasil – para não acessar currículos individuais. A comunidade científica do país analisa dados do desempenho de cada programa nos últimos três anos.
Outros indicadores considerados pela Capes incluem o reconhecimento do trabalho dos pesquisadores de cada curso na comunidade internacional; a coerência, consistência e facilidade de compreensão do currículo e da infraestrutura para o ensino, pesquisa e extensão; a participação de estudantes na pesquisa; e a contribuição dos professores do programa na orientação de doutorandos.
Existem diversos sistemas de classificação no mundo que também incorporam o fator de impacto dos periódicos e as citações em sua métrica e são reconhecidos pela comunidade científica. Um deles é o Academic Ranking od World Universities (também conhecido como Ranking Shangai), que inspirou o Ranking Web (ou Webometrics) para universidades em todo o mundo.
Presidente
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, São Paulo, Brasil.
Presidente
Academia Brasileira de Ciências”